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» EDITORIAL AutoData | Maio 2024 Diretor de Redação Leandro Alves Conselho Editorial Isidore Nahoum, Leandro Alves, Márcio Stéfani, Pedro Stéfani, Vicente Alessi, filho Redação Pedro Kutney, editor Colaboraram nesta edição André Barros, Caio Bednarski, Lúcia Camargo Nunes, Soraia Abreu Pedrozo Projeto gráfico/arte Romeu Bassi Neto Fotografia DR/divulgação Capa Foto Comercial e publicidade tel. PABX 11 3202 2727: André Martins, Luiz Giadas Assinaturas/atendimento ao cliente tel. PABX 11 3202 2727 Departamento administrativo e financeiro Isidore Nahoum, conselheiro, Thelma Melkunas, Hidelbrando C de Oliveira, Vanessa Vianna ISN 1415-7756 AutoData é publicação da AutoData Editora e Eventos Ltda., Av. Guido Caloi, 1000, bloco 5, 4º andar, sala 434, 05802-140, Jardim São Luís, São Paulo, SP, Brasil. É proibida a reprodução sem prévia autorização mas permitida a citação desde que identificada a fonte. Jornalista responsável Leandro Alves, MTb 30 411/SP autodata.com.br AutoDataEditora autodata-editora autodataseminarios autodataseminarios Por Pedro Kutney, editor Bons exemplos Em mais uma edição de alta densidade esta AutoData conta um pouco da história das maiores e raras empresas multinacionais brasileiras do setor automotivo: falamos de Iochpe-Maxion, que figura dentre as maiores fabricantes de rodas do mundo com 33 fábricas em catorze países; da Marcopolo, nome global de carrocerias de ônibus; da Tupy, que domina o cenário mundial de fornecimento de blocos de motor e componentes fundidos para veículos pesados e está em fase de expandir os negócios; da Randoncorp/Frasle, que negocia suas carretas e autopeças em 120 países e compra empresas no Exterior; e da WEG, gigante dos motores elétricos que fica cada vez mais próxima do setor automotivo com o crescimento da eletrificação. Todas estas têm pontos em comum que alguns podem classificar como receita do sucesso. Todas passaram por momentos difíceis e superaram o vira-latismo de serem empresas brasileiras, resistiram a serem compradas por multinacionais estrangeiras – como aconteceu com boa parte das Joias da Coroa das autopeças nacionais nos anos 1990 – e não tiveram vergonha de oferecer seus produtos fora do País. Isto porque todas apostaram na própria competência de seus talentos com investimentos nas engenharias, com foco em serem as melhores em suas respectivas áreas de atuação. Esta ideia remete à frase: “É preciso dominar a tecnologia, não basta saber fazer”. Quem disse isto – e fez isto – foi Amaro Lanari Jr., primeiro presidente da Usiminas, de 1958 a 1976, que liderou a associação do Estado brasileiro com a japonesa Nippon Steel para fazer em Ipatinga, MG, uma das maiores siderúrgicas do País, que hoje domina cerca de metade do fornecimento de aços planos para os fabricantes de veículos no Brasil. Esta AutoData também conta esta história, de como o setor siderúrgico se consolidou no País e sustentou o surgimento da indústria brasileira e segue fornecendo o melhor aço possível para fabrticantes de veículos e de autopeças. E por falar nela a indústria brasileira precisa se reindustrializar após décadas de desindustrialização. Também contamos nesta edição como o setor automotivo tem papel protagonista na chamada neoindustrialização do País. Não será fácil mas temos bons exemplos a seguir, aqui mesmo.

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