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17 AutoData | Maio 2024 seis Hilux, principalmente [nas regiões] do agro. [Ao mesmo tempo vemos que] o mercado tem migrado do sedã para o SUV, mas mesmo com esse encolhimento hoje o Corolla é o único sedã fabricado no Brasil nessa categoria [médio], com mais de 80% de market share e mantém volume mensal de quase 3 mil unidades. Não é o mesmo volume do passado em função da migração para os SUVs, mas mesmo assim ainda tem procura e clientes fiéis. Não pretendemos abrir mão dessa produção e vamos continuar atendendo a esses clientes. Por falar na Hilux e também no seu SUV derivado SW4 são os produtos desta categoria mais envelhecidos. Quase todos os concorrentes apresentaram atualizações. Estão programadas novas gerações desses produtos? Nós temos ciclos de renovação periódicos nos quais consideramos a introdução de novas tecnologias, isso às vezes leva a um ciclo de vida um pouco maior. Mas, sim, pretendemos no futuro fazer atualizações destes veículos, já pensando nas futuras gerações da Hilux. E para fazer essa mudança de geração precisará de investimento na Argentina, onde Hilux e SW4 são produzidos? Temos feito vários investimentos na fábrica da Argentina, que recentemente passou por ampliação e já tem capacidade bastante grande, de 182 mil veículos por ano. Mas, futuramente, quando chegarem novos veículos, sim, precisará de alguns investimentos mínimos. No ano passado a Toyota foi a maior exportadora de veículos do Brasil: um em cada cinco carros exportados tinha o logo da marca. Foram mais de 82 mil unidades embarcadas para 22 países, o que representou quase 40% da produção da Toyota no Brasil. Quais fatores motivaram esse resultado tão incomum no Brasil? Este é um trabalho que vem sendo feito já há algum tempo. Começou quando abrimos a exportação do Corolla Cross [em 2021] e seguimos o desenvolvimento e o relacionamento com esses clientes na América Latina. Nosso desenvolvimento é focado não só para o Brasil, mas para a região. Então nós entendemos que todos os veículos que produzimos, tanto no Brasil quanto na Argentina, deveriam ter como destino a América Latina toda, América Central e Caribe. Esta é uma tendência que deve permanecer para dar escala ao negócio.

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