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13 AutoData | Maio 2024 tivo de Indaiatuba. Além disso conseguiremos ter maior sinergia com o parque de fornecedores que já existe hoje em Sorocaba. [Com esta transferência] aumentamos capacidade para atender os volumes domésticos e exportação, produziremos novos veículos e ainda teremos uma fábrica mais compatível com as normas de emissões. Estão chegando filhos novos e precisamos de uma casa nova um pouco maior. Como estão as negociações com o sindicato de Indaiatuba para o fechamento da planta e transferência para Sorocaba ou desligamento dos 1,5 mil empregados? Esta planta está ali há 26 anos, existe uma relação muito próxima de todos que trabalham lá. Fizemos algumas propostas ao sindicato, infelizmente não foram aceitas. Ainda estamos nessa discussão de tentar buscar uma oferta de PDV [plano de demissão voluntária] que seja justa e realista para todos os funcionários que não queiram ir [para Sorocaba], mas o ideal para nós é que todos os funcionários sejam transferidos. Outro grande foco do plano de investimento, que deve consumir quase metade dos R$ 11 bilhões, é produzir dois veículos novos em Sorocaba, com versões híbridas. Um deles é um SUV compacto, que já foi até registrado no INPI como Yaris Cross. E o outro, segundo a informação do sindicato de Sorocaba, deve ser uma picape. Quais são as perspectivas de participação nas vendas da Toyota no País destes dois lançamentos? Nossa perspectiva é de buscar novos clientes. A Toyota ainda não tem boa participação no segmento B, de carros “ Nossa perspectiva é buscar novos clientes no mercado. A Toyota ainda não tem boa participação no segmento de carros compactos. Então teremos nesta faixa um veículo moderno, do gosto do brasileiro, e com a tecnologia de propulsão híbrida flex.” Um dos planos deste novo investimento é dobrar a capacidade de produção em Sorocaba [SP], para perto de 300 mil unidades por ano, e ao mesmo tempo fechar a fábrica de Indaiatuba [SP], que hoje produz cerca de 60 mil Corolla por ano. Mas nos últimos anos foram investidos mais de R$ 1 bilhão na planta. Então por que precisa fechar esta fábrica? A produção de Indaiatuba tem duas limitações. A primeira é de expansão de área, por uma questão geográfica, por causa dos aclives e topografia de terreno. Com a estrutura atual a planta consegue, no máximo, produzir 70 mil veículos por ano. Os números que projetamos excedem essa capacidade. Outro fator são as mudanças tecnológicas necessárias para reduzir emissões de carbono e contaminantes, que exigiriam a renovação total da linha. Quando se coloca todo esse trabalho de desmontagem e remontagem, o tempo que isso leva é bastante significativo. É muito mais econômico fazer a ampliação em Sorocaba e o desligamento grada-

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