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108 ESPECIAL L GÍSTICA onde armazena os veículos antes de serem entregues para os clientes. “São áreas gigantescas, que comportam produtos de alto valor agregado que não podem ser empilhados e que não têm placas. Temos que garantir que o veículo de um determinado chassi esteja estacionado na vaga correta. Nossa intenção é receber o carro com agilidade, controlar o inventário de veículos no pátio com acuracidade e maior velocidade”, aponta. Nesse sentido, para evitar prejuízos nesses ambientes abertos, a empresa também colocou em operação uma tecnologia que minimiza o impacto das tempestades de granizo. O Sistema Antigranizo está instalado na unidade de São José dos Pinhais (PR) e utiliza tecnologia avançada para alertar com antecedência o fenômeno climático, protegendo os veículos armazenados nos pátios logísticos. Logística “verde” A sustentabilidade também está guiando a evolução das ferramentas e soluções disponibilizadas pelo setor logístico para a indústria automotiva. O foco em ESG – com grande ênfase no Environment (Meio Ambiente, na sigla em inglês) – tem proporcionado avanços importantes que refletem na cadeia, como a redução do consumo de combustível, e, consequentemente, da emissão de poluentes. O advento dos veículos elétricos está impulsionando um avanço mais rápido. A Tegma está colocando em prática um projeto-piloto de uma carreta que teve a conversão de combustão para propulsão totalmente elétrica. “Essa carreta está sendo testada para o transporte de veículos zero quilômetro. Se o teste for bem-sucedido, novos investimentos poderão ser feitos para ampliar a frota de cegonhas com motor elétrico. O veículo em teste tem autonomia de, aproximadamente 500 km e estima-se que possa percorrer até 700 km em um único dia”, afirma Marcello Grec, gerente de soluções de TI da transportadora. Aumentar a autonomia dos veículos elétricos é um dos passos que podem ajudar o setor logístico a trazer mais sustentabilidade para a cadeia automotiva, na visão de Miguel, da Expresso Nepomuceno. “Por questões técnicas, os veículos elétricos ainda estão sendo utilizados para percursos curtos e essa autonomia precisa ser maior, pelas características geográficas do país e do próprio setor. O governo e a iniciativa privada têm um forte dever de casa a ser feito”. A transportadora atualmente conta com mais de 150 veículos elétricos que atendem as demandas da indústria de autopeças. Outro ponto mirado pela companhia é a criação de uma solução, ainda neste ano, que permita às montadoras e fornecedores creditarem o despejo de CO₂ gerado pela operação logística. “Acreditamos muito nessa oportunidade para o mercado como um todo, com a indústria podendo devolver ao meio ambiente sua emissão de poluentes sob um ponto de vista mais positivo”. O Sistema Antigranizo do Grupo SADA alerta com antecedência o fenômeno climático, protegendo os veículos armazenados nos pátios logísticos

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