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105 a indústria automotiva, pois os clientes precisam nos passar o máximo de informações, incluindo a programação dos fornecedores, tipos e características de peças a serem transportadas, para que a inteligência embarcada proponha a melhor rota, no menor tempo e custo possíveis”. Digitalização das operações logísticas Já a transportadora JSL aderiu à plataforma Truck Pad, que possibilitou a digitalização das operações logísticas e a gestão de fretes e caminhoneiros, incluindo processos desde a contratação, finalização do embarque ao pagamento. Segundo Bruno Siqueira Lopes, CTO da empresa, a ideia é mudar por completo a experiência dos motoristas e clientes durante o transporte. “Nosso diferencial competitivo irá trazer vantagens com maior precisão de detalhes e um monitoramento proativo”, explica. Lopes conta que a iniciativa está rendendo bons frutos. “Recentemente, tivemos um investimento estratégico através da Truck Pad no projeto que ficou conhecido como ‘Uber do Caminhoneiro’. Esse processo trouxe visibilidade e performance às operações e acelerou nossa expansão em um mercado muito promissor”. A pandemia escancarou algumas deficiências da infraestrutura do país, como a falta da multimodalidade. Na visão de Daniel Tavares, vice-presidente de operações da DHL, a cadeia de suprimentos se mostrou bastante frágil no período recente de pandemia, sendo necessário o desenvolvimento de uma solução mais robusta de gerenciamento de risco e plano de continuidade para garantir o fornecimento e transporte de materiais e componentes para produção. “As ferramentas de Business Analytics e Inteligência Artificial, conectadas com outras ligadas ao planejamento e dimensionamento de capacidade e gestão de fornecedores, permitem antecipar os potenciais impactos da cadeia e avaliar possíveis soluções de contingência no momento adequado”. “As ferramentas de Business Analytics e Inteligência Artificial permitem avaliar possíveis soluções de contingência no momento adequado” Daniel Tavares, Vice-Presidente de Operações da DHL do trajeto, como escolas, cidades, cruzamentos e pontes, e embarcar essas informações no sistema do veículo. Com isso, você sinaliza ao motorista para que ele tenha cuidado nesses locais de risco”, descreve Gonçalves. Além disso, a Nepomuceno está instalando câmeras de fadiga dentro dos caminhões para avaliar as condições de sono dos motoristas, e na parte externa do veículo para documentar informações em caso de acidentes. “Essas imagens serão utilizadas também em treinamentos internos para os motoristas”, complementa o gerente de projetos. O pilar de logística também faz parte desse escopo, pois, segundo Miguel, a empresa está em busca de alcançar a rota mais eficiente em qualquer modal. “Isso exige um alto grau de interação com

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