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104 ESPECIAL L GÍSTICA Transportadores de autopeças investem na digitalização e na gestão de fretes para aprimorar a Logística “inbound” “Tivemos um investimento estratégico através da Truck Pad no projeto que ficou conhecido como Uber do Caminhoneiro” Bruno Siqueira Lopes, CTO da JSL Pressa de chegar Entupir um caminhão com autopeças e entregá-las nas docas de de uma montadora pode parecer uma operação simples. Um dos grandes gargalos da indústria automotiva, principalmente pela falta da multimodalidade no país, a logística inbound é uma das etapas de toda a cadeia automotiva que mais tira o sono dos comandantes das marcas que produzem veículos no país. Mas, a depender dos gigantes do setor, ouvidos pela equipe de AutoData Work Studio nessa reportagem especial, as montadoras já podem preparar o travesseiro. Investimentos em tecnologia de ponta, com destaque para ferramentas de análise de dados e processos sustentáveis estão se tornando obsessão para esses atuadores de logística. E está dando certo! Nunca se distribuiu peças de forma tão eficiente no Brasil, mesmo apesar de continuarem faltando portos, rodovias, ferrovias etc. Eficiência e maior produtividade Para aumentar o nível de qualidade do atendimento logístico oferecido para o setor automotivo, a Expresso Nepomuceno está adaptando as soluções inteligentes de outros segmentos nos quais atua – como o sucroenergético, florestal, químico, mineração, entre outros – para esse universo. De acordo com Miguel Gonçalves, gerente de projetos da companhia, a intenção desse trabalho, que vem sendo feito nos últimos cinco anos, é garantir que a inovação nos processos logísticos também chegue ao mercado de autopeças, que lida com alguns entraves como a alta concorrência com pequenos transportadores e contratos com prazos muito curtos, além do alto custo de frete, o que dificulta fazer investimentos no longo prazo. Entre as tecnologias que estão no escopo de evolução da transportadora está o CCI (Centro de Controle Integrado) que atua em pilares como segurança – com foco na dirigibilidade do motorista – e rotogramas falados. “Ao traçar a rota, a tecnologia permite marcar todos os pontos importantes

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