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102 ESPECIAL L GÍSTICA autopeças continuam concentrados mais na região Sudeste, o que obriga os caminhões a percorrerem longas distâncias, o que acaba alongando o tempo de chegada desses insumos na linha de montagem, encarecendo o custo do frete e impactando no preço final do carro, algo que poderia ser amenizado com a multimodalidade”, aponta Miguel Gonçalves, gerente de projetos da Expresso Nepomuceno. Inovação aberta Outra aposta das transportadoras é a prática de inovação aberta, ou seja, unir forças com startups para investir em novas tecnologias, como drones, equipamentos semiautônomos, digital twins, IA e blockchain. Atualmente, a DHL tem projetos em andamento nessa linha com 10 startups. Uma das soluções de destaque é com foco em separação de pedidos (picking), que envolve a utilização de uma paleteira autônoma e inteligente. “Temos também ferramentas de visibilidade de toda a cadeia logística, que permite integrar as informações em cada etapa do processo, desde a gestão de pedidos até a entrega final, agregando funcionalidades de tracking, gestão de inventário, Business Analytics, indicadores de performance operacional, relatórios, arquivos de documentos digitalizados na plataforma online MySupplyChain, acessível a qualquer momento, em qualquer lugar”, explica Daniel Tavares, vice-presidente de operações da DHL. Tendências para o futuro (não tão distante) Na visão da ampla maioria dos porta-vozes ouvidos pela equipe de AutoData Work Studio, as tendências do setor logístico para o futuro caminham em direção a uma jornada cada vez mais eficiente pautada pela tecnologia. “Vamos chegar em um momento no qual será possível correlacionar todas as tecnologias, seja no computador, no smartphone e até mesmo a Internet das Coisas (IoT) dentro dos carros, que vão trabalhar juntas para promover um escoamento de informações e, com isso, gerar valor”, afirma Manoel Landeiro, diretor de Tecnologia do Grupo Sada. Tavares, da DHL, aposta na força da visão computacional, campo da IA que permite que equipamentos e sistemas extraiam informações significativas de imagens digitais, vídeos, entre outras. “Todas as indicações mostram que ela está se tornando uma tecnologia que molda a indústria e é promissora ao longo de toda a cadeia de suprimentos. Esses sistemas podem agir em conformidade com um conjunto de regras predefinido ou fazer recomendações proativas, coletando e reunindo dados visuais por meio de algoritmos”, conclui. Adesão ao Truck Pad foi uma das medidasd adotadas pela JSL

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