13 AutoData | Abril 2024 mular o mercado brasileiro a voltar aos volumes de 3 milhões de unidades por ano e também retomar as exportações? Hoje os carros são extremamente caros, isso limita o tamanho do mercado. Os investimentos que estão sendo feitos na região tendem a trazer novas tecnologias e incentivar a industrialização do País. Isso traz competitividade que se reflete também na sustentabilidade dos preços. Então é muito importante guiar uma transição tecnológica, que já está em curso no País, por meio de investimentos que possam introduzir novas tecnologias que sejam também sustentáveis do ponto de vista econômico. Por isso é necessário investir na engenharia do Brasil e nos carros projetados para brasileiros. Com relação ao investimento de R$ 30 bilhões, de 2025 a 2030, o que podemos esperar dos quarenta lançamentos previstos neste plano? As carrocerias [dos novos modelos] serão aquelas mais requeridas no País, como picapes e SUVs. Todas as nossas marcas que operam aqui [Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën] vão receber novos modelos. Além disso muitos dos investimentos vão para as novas plataformas que têm a capacidade de utilizar várias formas de motorização, desde o motor tradicional, passando por vários níveis de hibridização, até o elétrico puro. Então vai ter de tudo nas nossas linhas de produtos. A velocidade de introdução dessas motorizações dependerá muito da demanda dos consumidores. Qual a sua visão sobre o caminho de descarbonização que o Brasil tem nas mãos, de lançar carros híbridos abastecidos “ Não acho que teremos apoio do Exterior. Neste momento nós buscamos a nossa sustentabilidade na região e temos todos os elementos para sustentar nossos investimentos.”
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