10 FROM THE TOP » EMANUELE CAPPELLANO, STELLANTIS Abril 2024 | AutoData De volta ao ninho Emanuele Cappellano saiu rápido do Grupo Stellantis, no fim de 2021, apenas nove meses depois da conclusão da fusão da FCA com a PSA, quando foi trabalhar em empresa fabricante de óculos de luxo e deixou para trás uma longa carreira de quase vinte anos no Grupo Fiat e a posição de CFO, chefe financeiro, da companhia na América do Sul, “para sair da minha zona de conforto e sair da área financeira”. Mas também voltou rápido, dois anos depois de sair: “Demorei uns 30 segundos para aceitar o convite de voltar para a Stellantis e para a América Latina”. O executivo voltou ao mesmo País, mesmo setor e mesma empresa porque “após vinte anos na indústria automotiva isto virou uma paixão, mais do que um trabalho”, mas não exatamente para a antiga zona de conforto: desta vez ele chefia a operação inteira da Stellantis América do Sul, sucedendo como a COO a Antonio Filosa, que no ano passado deixou o posto para assumir o comando global da Jeep. Ainda falando bom português, que aprendeu após sete anos no Brasil, Cappellano chega de volta ao ninho automotivo montado no maior plano de investimento já anunciado na história do setor no País, de R$ 30 bilhões de 2025 a 2030. Portanto terá muito trabalho para coordenar o lançamento de quarenta veículos, muitos deles sobre novas plataformas motorizadas por combustão, híbridas e elétricas. Nesta sua primeira entrevista a AutoData o executivo conta o muito que pretende fazer. Depois de trabalhar por quase duas décadas no Grupo Fiat, depois FCA, sendo os últimos sete anos aqui no Brasil e desde 2017 como executivo chefe de finanças para a América Latina, o senhor deixou a companhia apenas nove meses depois da fusão da FCA com a PSA, que criou a Stellantis. Em setembro de 2021 decidiu partir para um novo negócio, foi trabalhar no Grupo Marcolin, um fabricante de óculos de luxo. Por que saiu da Stellantis tão rápido? Eu gosto muito dos desafios. Nesse caso eu estava desejando muito sair da minha zona de conforto e sair da área financeira, ir para uma área de operação. Então fui ser CEO do Grupo Marcolin por dois anos nos Estados Unidos, em Nova York. Foi uma experiência bem diferente. E por que que voltou tão rápido? Apenas dois anos depois de partir o senhor voltou à Stellantis, desta vez para suceder a Antonio Filosa como principal executivo da companhia na América do Sul. Como aconteceu esse convite e quais as razões que o levaram a aceitar? Após vinte anos na indústria automotiva isso virou uma paixão, mais do que um trabalho. Isto não era tão claro para mim quando eu estava nos Estados Unidos, mas assim que eu tive a oportunidade de voltar à indústria que amo e conheço, na qual sempre trabalhei, demorei uns Entrevista a Pedro Kutney Clique aqui para assistir à versão em videocast desta entrevista
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