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60 Março 2024 | AutoData RENAULT KARDIAN » O MERCADO com orientações mais aspiracionais do que aquele cliente mais racional que atendemos hoje com a nossa linha atual de produtos. Por isso adotamos um foco muito grande na modernidade, na tecnologia, nos aspectos de qualidade percebida. Esse é o grande drive do Kardian e que vai se estender a todo o novo ciclo de produto dos próximos anos”. Com os atributos do Kardian, segundo Costa, a Renault deve atrair clientes que antes passavam longe da marca. O foco está em clientes mais jovens, na faixa de 35 a 45 anos, possivelmente recém-casados com um ou nenhum filho, e bem estabelecidos nas classes A e B, com renda mensal média de R$ 15 mil – suficientes para aprovar o financiamento ou assinar o Kardian, em planos já oferecidos Renault On Demand de dezoito a 48 meses por parcelas que começam em R$ 1,6 mil, com entrada de R$ 14,9 mil, ou sem antecipação por R$ 2,3 mil a R$ 2,4 mil por mês. Costa diz que a rede já está sendo treinada para receber e tratar estes novos clientes nas concessionárias. De tão diferente que o Kardian é de tudo que a Renault já fez no Brasil os concessionários estão tão animados com a novidade quanto ansiosos: “Tivemos muitos diretores e donos de distribuidores que se inscreveram para o treinamento só para poder conhecer o carro antes”. Evitando revelar números o executivo afirma que a linha produtos atual formada por Kwid, Stepway, Logan, Duster e Oroch ainda tem lenha para queimar, pois seguirá representando de 60% a 70% das vendas da Renault no País, mesmo após a chegada do Kardian e de outros modelos mais modernos e rentáveis. O Kardian deverá, sim, aumentar as vendas, mas Costa pondera que não é esta a prioridade número um: “Não estamos orientados a jogar para fazer volume e buscar posições em ranking de marcas. A Renault está interessada em fazer valor, entregar um bom produto, com boa rentabilidade, com satisfação do cliente”.

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