104 Março 2024 | AutoData AGÊNCIA AUTODATA » NEGÓCIOS Divulgação/Marcopolo Divulgação/Toyota Redação AutoData Mercedes-Benz irá transferir produção de eixos dianteiros para a Suspensys Randoncorp e Stllantis lideram pedidos de patentes do setor automotivo Marcopolo apura lucro recorde em 2023 Toyota já produz do furgão Hiace na Argentina O processo de terceirização de algumas da atividades da fábrica de caminhões e ônibus da Mercedes- -Benz em São Bernardo do Campo, SP, anunciado em 2022, ganhou um novo capítulo: a produção de eixos dianteiros será transferida para a Suspensys, do Grupo Randoncorp, a partir de 2025, com possível eliminação de duzentos a trezentos postos de trabalho na planta do ABC, segundo calcula o sindicato. A fabricante de eixos e suspensões para veículos comerciais, sediada em Caxias do Sul, RS, construirá uma unidade em Mogi Guaçu, SP, onde se ocupará da produção de componentes para a montadora. O valor a ser aportado ainda não foi divulgado. A localização foi escolhida porque a Castertech, outra empresa controlada da Randoncorp, adquiriu na cidade a Fundição Balancins, por R$ 40 milhões, e prevê iniciar a operação no primeiro trimestre de 2025. Em 2023 as indústrias do setor automotivo alcançaram boas colocações no topo do ranking de registros de patentes de invenções por empresas do setor privado localizadas no Brasil. O posto mais alto registrou empate da Stellantis, com 58 registros — terceira na lista geral que elenca cinquenta nomes –, e Randoncorp, com o mesmo número de depósitos, somando os 43 pleitos do Instituto Hercílio Randon os quinze do grupo de empresas. O pódio setorial foi fechado pela CNH Industrial, fabricante de máquinas agrícolas e de construção, que ocupou a sexta colocação geral, com quarenta pedidos. Na sequência vem a Bosch, em oitavo lugar na lista geral com 38 solicitações. A encarroçadora de ônibus Marcopolo aputou lucro líquido recorde em 2023, somando R$ 810,8 milhões, valor 85,6% maior do que o registrado em 2022, de acordo com balanço divulgado pela companhia no fim de fevereiro passado. O incremento foi puxado pelo aumento nas vendas de ônibus rodoviários, pela consolidação da linha G8 no mercado e pelo mix de entregas de produtos com maior valor agregado, como veículos urbanos articulados. O bom resultado se refletiu na expansão de 23,4% da receita líquida, que chegou a quase R$ 6,7 bilhões. Deste total, R$ 4 bilhões correspondem a negócios no Brasil e R$ 2,6 bilhões a resultado de exportações e unidades no Exterior. A Toyota investiu US$ 50 milhões para construir, em um ano, a linha de produção do furgão Hiace em seu complexo industrial de Zárate, na Argentina. Presente no mercado vizinho desde 2019, o utilitário era importado do Japão e a fabricação local começou em fevereiro passado. Este é o terceiro modelo produzido no local, junto com a picape Hilux, que inaugurou a fábrica, em 1997, e do SUV SW4, que entrou na linha em 2005. Com capacidade inicial para montar 4 mil unidades anuais do Hiace, o objetivo é chegar a 10 mil/ano no médio prazo, conforme progredir a integração de autopeças locais e forem abertos mercados de exportação. O veículo tem treze fornecedores argentinos, que somados aos brasileiros totalizam 110 fabricantes regionais de autopeças. Motor e eixo traseiro são fabricados em Zárate e compartilhados com a Hilux.
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