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48 Fevereiro 2024 | AutoData POLÍTICA SETORIAL » MOVER autopeças. Por ser especialista em benefícios fiscais e financiamento à inovação, a empresa atendeu 20% das empresas habilitadas no Rota 2030. O primeiro destaque do consultor é que o benefício fiscal do Mover para pesquisa e desenvolvimento é trinta vezes maior do que o do programa anterior. Foi até difícil entender os créditos estabelecidos pelo novo programa de até 320% do dispêndio em P&D: “O governo diz: ‘Eu estou te pagando mais do que você está gastando’. Diferentemente do Rota 2030, que basicamente oferecia descontos limitados de Imposto de Renda e CSLL, agora são créditos financeiros. O próprio governo dá a possibilidade de a empresa ter o dinheiro de volta, abatendo agora ou pedindo o dinheiro daqui a 48 meses”. Tripodi conta que este instrumento de estímulo despertou atenção imediata na alta cúpula das empresas: “É algo inédito que está provocando interesse gigantesco dos executivos, porque todo mundo é medido por metas e o crédito financeiro entra no resultado de Ebtida [lucro antes de impostos, juros e depreciação de ativos], diretamente ligado aos bônus [da direção]”. Por isto Tripodi avalia que a adesão ao Mover deve ser em número bem superior do que foi observado com o Rota 2030. Das 27 empresas de autopeças que a Pieracciani atende atualmente todas devem aderir. E ele ressalta que são empresas de portes variados, de R$ 90 milhões a R$ 2 bilhões de faturamento anual. O desafio, principalmente para aquelas que não se habilitaram antes, é construir a governança para administrar as obrigações do programa. Divulgação/Volkswagen Divulgação/Stellantis

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