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14 FROM THE TOP » JOÃO OLIVEIRA, JLR E ABEIFA Fevereiro 2024 | AutoData A fábrica brasileira da JLR em Itatiaia [RJ], inaugurada em 2016 com investimentos de R$ 750 milhões, naquela época sob pressão da nacionalização promovida pelo programa Inovar-Auto, este ano completa oito anos de operação com escala de produção muito baixa e pouca nacionalização. A produção acumulada soma cerca de 20 mil unidades dos modelos Discovery Sport e Range Rover Evoque, o que dá uma média de 2,5 mil carros por ano. Por que a JLR decidiu manter essa fábrica em operação com escala tão baixa? Este é um investimento de longo prazo, não podemos nos basear no que acontece nos primeiros anos para definir o futuro. No geral estamos satisfeitos com a operação e comprometidos com o longo prazo. Hoje, o que é importante dentro da nossa estratégia de Modern Luxury no Brasil, é que a fábrica produz com qualidade excepcional, os clientes estão completamente satisfeitos com os produtos [nacionalizados] e temos lá uma força de trabalho bem treinada e capacitada. Um investimento deste porte normalmente é para muitos anos, então o que podemos fazer aqui é tentar convencer a matriz sobre a importância de ter atualizações na fábrica. Quando vemos todas as empresas que instalaram operações de baixo volume no País elas nunca foram para utilizações muito grandes de capacidade, então acho que esta é a configuração para o Brasil. Falando nisso, há pouco tempo, já no fim de 2022, o senhor disse que discute com a matriz a produção de veículos elétricos em Itatiaia, no horizonte de três anos à frente, para tornar a fábrica uma base de exportação. Como estão essas negociações? No momento não tenho nada muito diferente para acrescentar no que já foi falado. Assim que tiver alguma novidade eu chamo vocês, comunico todo mundo. Hoje qual é o nível de nacionalização dos produtos de Itatiaia? O índice de nacionalização é um número que não divulgamos, é uma informação estratégica, mas já temos componentes importantes nacionalizados, posso citar os bancos, de grande porte e com alta exigência de qualidade mecânica e estética. Isso demonstra que temos fornecedores com ótima capacidade aqui. Estamos sempre atentos a todas “ Muitas das associadas da Abeifa têm planos globais claros de eletrificação, então não é uma dificuldade maior ou menor no Brasil que alterará o panorama global. Estas empresas continuarão trabalhando muito forte na eletrificação aqui, independente da variação dos impostos.”

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