47 AutoData | Dezembro 2023 Autoridades, executivos e funcionários da Renault comemoram o início da produção do Kardian em São José dos Pinhais e anúncio de investimento adicional de R$ 2 bilhões nault, são montados motores 1.0, 1.6, 1.0 turbo e, em breve, o 1.3 turbo, resultado de outro investimento, de R$ 100 milhões. EVOLUÇÃO CONSTANTE Em 25 anos o Complexo Ayrton Senna cresceu e amadureceu. Foi um dos primeiros investimentos anunciados do Regime Automotivo, criado em 1995 para atrair novos fabricantes de veículos ao Brasil. Em sociedade da Renault com o governo do Paraná – que ficou com 40% de participação no empreendimento e anos depois a revendeu à própria fabricante – foram investidos inicialmente US$ 1,2 bilhão. Hoje é uma das maiores fábricas em atividade no Brasil, de onde já saíram mais de 3,5 milhões de veículos e 5 milhões de motores. Mais de 1 milhão de veículos foram exportados para diversos países da América Latina. Tem capacidade para produzir 320 mil automóveis e 60 mil utilitários por ano, além de 500 mil motores e 600 mil blocos e cabeçotes de alumínio, na quarta unidade da Renault em São José dos Pinhais, a fundição CIA, Curitiba Injeção de Motores. Trabalham nas fábricas CVP e CVU no Paraná 5,3 mil pessoas e setecentas nas unidades Horse CMO e CIA. Motivo de orgulho para a companhia, que sempre faz questão de relembrar, é o fato de a unidade paranaense ser a primeira fábrica automotiva da América Latina a ostentar o selo Farol da Quarta Revolução Divulgação/Renault Industrial, concedido pelo Fórum Econômico Mundial como referência em Indústria 4.0. Desde 2016 investimentos foram feitos para a digitalização e automação da unidade, considerada uma das cinco mais modernas da Renault no mundo. Estes investimentos deram início ao que a Renault chamou de jornada digital na fábrica, que terminará com toda a estrutura transformada para a Indústria 4.0 e conectada em uma espécie de metaverso, uma réplica da unidade em ambiente virtual. Nele será possível avançar ou recuar no tempo nas simulações produtivas, além de poder identificar em tempo real eventuais problemas, ganhando tempo e reduzindo custos de desenvolvimento e de manutenção. Hoje, de acordo com a empresa, 8,5 mil equipamentos já estão conectados, com índice de 100% nas áreas principais. Os fluxos de abastecimento monitorados permanentemente chegaram a 90% e 100% dos dados-chave de supply chain estão hospedados no Metaverso Renault, movimentando mais de 1 bilhão de dados por dia. A HISTÓRIA Há 25 anos, porém, o cenário era outro. A produção local da Renault começou com o Scénic, primeiro monovolume do mercado local, na CVP. Um ano depois entraram nas linhas o hatch Clio e sua versão sedã. A fábrica de motores foi inaugurada
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