36 Dezembro 2023 | AutoData EVENTO » CONGRESSO AUTODATA TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS 2024 Mauro Correia, CEO da HPE Auto, que produz veículos Mitsubishi e Suzuki e representa as duas marcas no País, também citou 5% de alta nas vendas, com um volume total de 2 milhões 150 mil veículos em 2024: “Dependerá de algumas ações do governo. Se o dólar ficar de R$ 5 a R$ 5,10, e a Selic na faixa dos 9%, já será muito bom para o mercado”. Outros executivos de empresas fabricantes de veículos leves que participaram do Congresso disseram acreditar em crescimento, mas não arriscaram o índice. MAIS INVESTIMENTOS A Nissan foi uma das que anunciou, poucos dias antes do evento, mais investimentos em sua operação brasileira. Serão R$ 2,8 bilhões aplicados em Resende, RJ, uma extensão de seu plano anterior de R$ 1,3 bilhão anunciado no ano passado. Os recursos serão utilizados para produzir dois SUVs – um deles é a nova geração do Kicks –, um motor turbo de 1 litro e ajudar a tornar a fábrica sul-fluminense um hub de exportação para a América Latina. “Hoje exportamos de 15% a 20% da nossa produção, mas o Brasil tem que ser um hub forte”, disse o presidente Gonzalo Ibarzábal. “Queremos que a participação com as vendas externas seja elevada para 20% a 30% do que produzimos.” Um dos SUVs a ser produzido em Resende, garantiu, será exportado para vinte países latino-americanos. Quem preparou, anos atrás, sua operação para exportar mais foi a Toyota, que já vem colhendo os frutos desta planificação. O presidente da operação brasileira, Rafael Chang, contou que 40% dos carros produzidos pela empresa no Interior paulista, em Sorocaba e Indaiatuba, têm como destino outros países, seguindo a mesma proporção os motores produzidos em Porto Feliz, unidade localizada a meio caminho das duas fábricas de veículos. Chang disse ter se reunido há poucas semanas com a diretoria da matriz, no Japão, para discutir novos planos de investimento para o Brasil, até 2030. Mas descartou, por enquanto, ampliar a nacionalização do powertrain híbrido flex, que hoje equipa versões do Corolla e do Corolla Cross vendidos no País, por considerar a escala ainda insuficiente. “No processo de eletrificação temos de colocar na discussão a rede de fornecedores, porque são parte fundamental na indústria e no apoio às montadoras. Vemos com bons olhos a chegada de mais veículos industrializados e junto com a chegada de outras marcas concorrentes. Isso tudo vira escala.” O executivo confirmou que, até dezembro do ano que vem, começa a sair Ciro Possobom, Volkswagen do Brasil Carlos Kitagawa, Stellantis América do Sul
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