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17 AutoData | Novembro 2023 com a nova tecnologia, principalmente de híbridos, o que é fundamental ao processo.” Segundo Ukon em 2030 de 5% a 10% das vendas serão de modelos 100% elétricos e híbridos plug-in, e de 20% a 30% híbridos fechados e leves que, no total, representarão de 25% a 35% do mercado. Cinco anos depois, em 2035, a expectativa é que de 15% a 25% sejam elétricos e híbridos plug-in e de 40% a 50% híbridos fechados e leves, perfazendo de 65% a 75% das vendas. RISCO E OPORTUNIDADE O avanço dos eletrificados já começa a preocupar a Anfavea, a associação que reúne e representa os fabricantes de veículos, que embora siga defendendo o etanol como alternativa de transição enxerga que o mercado brasileiro está em risco. Márcio de Lima Leite, presidente da entidade, alertou no seminário: “A escolha está nas mãos do consumidor, será ele quem decidirá as tecnologias do futuro. Desta forma precisamos ficar atentos para não entregar o mercado aos importadores por não ter feito os investimentos necessários no País. Os biocombustíveis são importantes e serão relevantes na transição, mas o elétrico chegará ao Brasil, hora ou outra”. Lima Leite disse que a Anfavea estima que em até dois anos será produzido no Brasil o primeiro automóvel 100% elétrico – caminhões e ônibus elétricos já saem das linhas de montagem nacionais. De associado da Anfavea ou de novos entrantes?:“Acredito que ocorrerá de forma simultânea. E não importa se é associada ou não: nós queremos que a indústria trabalhe com a eletrificação, que a nossa cadeia de suprimentos acompanhe esta transição”. O presidente da Anfavea destacou, ainda, a matriz energética limpa do Brasil que abre oportunidades de negócios no Exterior. Porque, mais à frente, todo o processo de produção será importante nas métricas das emissões, quando as metas ficarem mais rígidas e envolverem a manufatura. “Hoje temos produtos que são limpos em emissões mas são produzidos com fontes sujas. O Brasil é capaz de entregar um veículo com processo de produção limpo e com emissões baixas no uso do veículo. Não podemos ficar inertes: precisamos industrializar com visão de exportar.” COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS Como o processo está em curso é preciso manter alternativas. A mais clara, para o Brasil, é o velho conhecido etanol. Evandro Gussi, presidente da Unica, União da Indústria de Cana-de-Açúcar, afirmou que todas as rotas disponíveis devem ser consideradas e nenhuma pode ser descartada, caso entregue o que precisamos, que é

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