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91 AutoData | Outubro 2023 foi confirmado e nós aguardamos para definir os planos”. Outra questão foi levantada por Oliveira: quem vai pagar os 35% de imposto de importação quando ele voltar? Apenas 25% dos veículos importados, sendo a grande maioria híbridos e elétricos que chegam da Europa e China, pois 75% dos veículos importados para o Brasil são produzidos no Mercosul e no México, com tarifa zero e, por isto, deverá ter pouco efeito na arrecadação e penalizará a chegada das novas tecnologias, retardando a sua adoção em maior volume. Ao avaliar apenas os negócios da JLR Oliveira diz que viajará em novembro para a Inglaterra para começar a discutir os planos do próximo ano fiscal da empresa, e o grande tema será o debate sobre o retorno do imposto de importação para veículos eletrificados. Para o ano fiscal de 2023 a expectativa é de crescimento de 60% na comparação com 2022. NACIONALIZAÇÃO DA ELETRIFICAÇÃO O avanço da eletrificação trará uma reorganização das forças globais de produção de veículos elétricos e o Brasil pode explorar os espaços que devem se abrir, assumindo um grande papel de exportador no futuro. De olho nesse cenário a JLR já discute com a sua matriz um novo “ Queremos tornar a operação nacional uma base exportadora de veículos elétricos não só para a América Latina, mas para outros mercados grandes mercados globais.” João Oliveira, presidente JLR América Latina ciclo de investimentos no Brasil para montar modelos eletrificados na fábrica de Itatiaia, RJ. “Queremos tornar a operação nacional uma base exportadora de veículos elétricos não só para a América Latina mas para outros mercados globais. Este é um tema muito discutido com a matriz, pois o investimento não pode ser pensado apenas para atender a demandas regionais. Temos de produzir um produto global, para exportar para mercados grandes e relevantes.” Segundo o executivo a matriz enxerga com bons olhos a discussão de montar modelos eletrificados na unidade brasileira, que poderá começar a produzir veículos a bateria em cerca de três anos. Atualmente a unidade é responsável pela produção dos SUVs Discovery Sport e Range Rover Evoque, com motores flex e híbridos leves. O investimento que está em debate não envolve a produção de híbridos porque a JLR acredita que esta é uma tecnologia de transição e apostará nos 100% elétricos por aqui, ainda sem confirmar se eles serão a próxima geração dos modelos já fabricados em Itatiaia ou se serão novos modelos. A fábrica, inaugurada em 2016, também tem alguns pontos positivos que pesam a seu favor na negociação com a matriz, como o fato de ser uma das mais modernas da empresa no mundo, contar com mão de obra qualificada e baixa rotatividade de funcionários. Os índices de qualidade e eficiência e o custo por veículo produzido também são positivos, segundo Oliveira, o que possibilita colocar a operação brasileira em posição mais relevante dentro da global. Ao buscar posição no futuro elétrico no Brasil a JLR também está investindo na rede de eletropostos e trouxe para o Brasil um novo sistema, que utiliza uma bateria usada, de segunda aplicação, para armazenar energia solar captada por meio de placas fotovoltaicas e abastecer os veículos sem precisar da rede pública, sendo uma opção mais sustentável.

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