72 Outubro 2023 | AutoData PERSPECTIVAS 2024 » IMPORTADOS A indefinição sobre se o governo vai, ou não, retomar a aplicação do imposto de importação sobre veículos elétricos e híbridos, que hoje representam a maioria das importações de fora do Mercosul, é o principal fator a assombrar as projeções dos importadores para 2024. A possível queda da isenção, já esperada por alguns e tratada até como boato por outros executivos do setor, impede que importadores façam previsões para o ano que vem. Mas o clima, a princípio, é de otimismo. A retomada do imposto de importação aos elétricos está em discussão interna do governo, como já antecipou Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Entidades também tratam do assunto com o governo, mas a falta de certezas é geral. É o caso da Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos, que trabalha hoje com a previsão de crescimento nas importações de 5% a 10% em 2024 caso não haja aumento nos impostos, mas sabe que isto será difícil de acontecer. Os carros eletrificados passaram a dominar as importações porque Por Fernando Pedroso Possível taxação a elétricos afeta previsões e contém otimismo dos importadores Cenário para 2024 dependerá de definição do governo sobre retomada de impostos a modelos elétricos e híbridos, mas expectativa é de alta nas vendas Dolphin: carro elétrico mais barato da BYD no Brasil é importado com isenção de imposto. os elétricos são totalmente isentos e os híbridos pagam só 2% ou 4%, dependendo da eficiência do modelo, enquanto os veículos equipados unicamente com motor a combustão recolhem 35% de seu valor para entrar no País. João Oliveira, presidente da Abeifa, afirma que os importadores admitem a retomada da taxação mas não concordam com ela: “Entendemos que o mercado de elétricos ainda é muito pequeno, não temos ainda estrutura adequada para estes carros. Divulgação/BYD
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