PRODUZIDO POR 71 negócios, a produção do Brasil atende o mercado nacional e sul-americano. Já as demandas do mercado americano e europeu são atendidas pelas plantas da Meritor no exterior. No Brasil, a Master produz freios a tambor e a disco, embora perto de 95% dos caminhões e ônibus comercializados no país sejam equipados com freios a tambor. Isso devido às condições severas de operação da maioria dos caminhões que, muitas vezes, precisam trafegar por estradas sem pavimento e com excesso de poeira. Freios a tambor são mais indicados para essas condições. Com três unidades fabris no Brasil e mais de 1,3 mil colaboradores, a empresa também desenvolve e produz câmaras de ar e sistemas de controle de freios. Aqui no Brasil, a Master, inclusive, figura como um dos centros globais de desenvolvimento de freios e câmaras a ar. São 80 profissionais (entre engenheiros e técnicos especializados em freios) que atuam dedicados no desenvolvimento de novas soluções e inovações desses sistemas de segurança. Buscando desempenho e durabilidade de alto nível, todos os projetos e inovações tecnológicas desenvolvidas pela Master passam pelos mais rigorosos testes e validações no Centro Tecnológico Randon (CTR), o conhecido e respeitado centro de testes da empresa gaúcha, um dos mais bem equipadas do mundo para testes de veículos comerciais. O mais recente produto da empresa é o sistema de controle de desgaste de lona. A solução, alinhada com o aumento da utilização de eletrônica embarcada, conecta-se com os outros sistemas de inteligência e coleta dados do veículo permitindo um melhor gerenciamento das manutenções preventivas. De acordo com Bernardo Bregoli Soares, diretor-geral da Master, a empresa vem investindo maciçamente para tornar os sistemas de freios mais inteligentes e conectados e, também, mais eficientes. “Já evoluímos significativamente na utilização de metais mais nobres, como o nióbio, que torna nossos produtos ao mesmo tempo mais leves e mais resistentes”. Bernardo justifica os investimentos em novas tecnologias com dois argumentos: o mercado nacional vai crescer e a exigência por produtos mais eficientes também. “A Master projeta uma expansão da ordem de 10% no segmento de caminhões e ônibus para 2024 e, no geral, entendemos que a demanda dos frotistas por produtos mais tecnológicos, que entreguem mais eficiência energética será a tônica”.
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