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34 Outubro 2023 | AutoData PERSPECTIVAS 2024 » TENDÊNCIAS ao ano. O mercado brasileiro chegou a 3,8 milhões veículos e com um número muito menor de marcas do que temos hoje. Com 2 milhões de carros, os investimentos ficam muito comprometidos. E nada indica que as coisas melhorarão no curto prazo. Este é o maior problema do Brasil hoje.” A transição do híbrido flex não é tarefa fácil, avalia Mendes. Para ele as necessidades de adaptação tecnológica das fábricas e o estabelecimento da cadeia de suprimentos retarda o processo: “Os investimentos nesta área estão concentrados nos maiores mercados, China, Europa e Estados Unidos. O Brasil perdeu relevância no cenário automotivo internacional. Ainda assim as iniciativas neste sentido devem começar ainda em 2024”. EVOLUÇÃO DO ETANOL Para Cássio Pagliarini o Brasil tem a sorte de possuir os biocombustíveis, em especial o etanol, que permite uma regeneração do gás carbônico gerado na combustão: “São veículos menos caros do que os totalmente elétricos e com mais autonomia. É voz corrente que os mild hybrid flex e híbridos flex terão grande impulso com lançamentos previstos por Stellantis, Volkswagen e Renault. Algumas delas até fizeram apresentações de rotas tecnológicas em desenvolvimento”. Na mesma linha Padovan propõe a adoção de regras claras para o etanol porque a palavra de ordem, hoje, é descarbonização das emissões dos veículos: “As tecnologias já estão aí e para a frente teremos a evolução dos híbridos e depois a célula de combustível. Os veículos flex com o etanol são a melhor solução que o Brasil tem na direção da descarbonização. A saída é desenhar uma política de incentivo ao etanol para as indústrias investirem em tecnologia de híbridos com biocombustível. É uma coisa inteligente de se fazer em vez de investir em elétricos, porque o Brasil demorará para montar a infraestrutura adequada e a população para ter poder aquisitivo para adquirir esses veículos”. Para Tripodi Neto, da Pieracciani, todas as tecnologias estão sendo consideradas para desenvolvimento em caminhos paralelos: “A única certeza é que os motores movidos a gasolina e diesel estão já com os dias contados”. Será uma busca intensa de soluções e prazos factíveis na grande maioria dos países. Divulgação/Petrobras

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