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34 Setembro 2023 | AutoData MERCADO » DESEMPENHO Carros mais vendidos no trimestre dos descontos Unidades emplacadas em junho/julho/agosto 2023 Fonte: Jato Dynamics 34.000 27.483 25.591 19.886 17.094 13.650 26.862 22.057 19.798 15.090 Volkswagen Polo Fiat Strada Chevrolet Onix Hyundai HB20 Fiat Mobi Chevrolet Onix Plus Fiat Argo Renault Kwid Fiat Cronos Volkswagen Saveiro 1º 2º 3º 5º 7º 9º 4º 6º 8º 10º uma briga com fabricantes chineses que trazem veículos elétricos sem imposto de importação. As montadoras tradicionais do País pedem para que ocorra uma volta gradual da alíquota”. Justamente por causa da isenção de imposto a única exceção na política altista de preços até o momento tem sido observada nos lançamentos de carros elétricos importados da China. Barros cita a redução de margens com a chegada das chinesas GWM e BYD, o que levou algumas montadoras reajustarem para baixo preços de modelos concorrentes: “O barulho que eles estão fazendo é maior do que qualquer um esperava. São preços muito competitivos para veículos com boa qualidade construtiva”. ALTA EFÊMERA, CRÉDITO EMPACADO Na visão da Standard & Poor’s a medida governamental que gerou descontos aos carros foi de fato provisória e antecipou as vendas do fim do ano para agora, diz Barros: “O que vimos foi uma concentração do volume de vendas nesses meses [junho, julho e agosto]. Na verdade, em agosto, a S&P reduziu a previsão para 2023, para 2,1 milhões veículos, uma redução discreta de 10 mil carros para este ano e de 15 mil em 2024. A MP ajudou a reduzir estoques mas, na nossa visão estatística, isto ao longo do ano não faz diferença: foi apenas uma mudança da sazonalidade das vendas. Esperamos que esses 45 mil a 50 mil carros que venderam a mais em julho e agosto sejam retirados dos meses de outubro, novembro e dezembro”. O consultor considera que a taxa de inadimplência dos financiamentos de veículos, muito alta, é o principal gargalo do mercado: “Estamos perto de 6%. A boa notícia é que esta taxa tem se mantido estável, com viés de baixa. Mas a situação é de bastante cautela até meados do ano que vem, quando a expectativa é que a taxa básica de juros fique abaixo de 9%”. Até lá Barros indica que o cenário é de crédito muito restrito, os bancos não têm interesse de emprestar e quem tem

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