402-2023-08

60 Agosto 2023 | AutoData INSUMOS » TINTAS Trajetória de 60 anos da fábrica de tintas em Guarulhos 1975 Aquisição da Polidura pela Dupont 2013 Em fevereiro o Grupo Carlyle, fundo de investimento americano, adquire a divisão de tintas da Dupont, por US$ 4,9 bilhões, que passa a se chamar globalmente Axalta Coating Systems 1963 Inauguração e início da produção da fábrica da Polidura Tintas e Vernizes Guarulhos, SP 1986 Joint venture da Dupont com Tintas Renner e Hoechst 1996 Consolidação da joint venture da Dupont com Tintas Renner 2002 Dupont adquire o controle acionário do negócio de tintas no Brasil qualidade esperada para proteção da carroceria e aparência externa. Para avançar com a tecnologia de suas tintas no País a Axalta investe de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões por ano em sua operação nacional, somando inves- timentos de cerca de R$ 40 milhões nos últimos dez anos. E a diretriz interna é seguir investindo no Brasil para manter o crescimento e aumentar a participação no faturamento global. No Brasil a Axalta tem produção bas- tante verticalizada, que abrange todas as etapas da produção de tintas, desde a resina inicial, os insumos intermediários como pigmentos e aditivos, até a mistu- ra final do composto. Aquino considera esse conhecimento em todas as áreas do produto o grande diferencial da com- panhia no mercado, já que alguns outros fabricantes globais não fazem sua própria resina, dependendo da cadeia de forne- cimento para produzir suas tintas. Atualmente a Axalta tem três cen- tros de pesquisa e desenvolvimento no mundo, localizados nos Estados Unidos e na Europa, que são responsáveis pelo desenvolvimento de novas tecnologias e produtos. Mas no Brasil a empresa con- ta com laboratórios e engenheiros para nacionalizar as novas tintas que vêm de fora e para adequar os compostos às ca- racterísticas do mercado brasileiro. Este trabalho garante que a tinta desenvolvida no Exterior atenda a todas as demandas e especificações dos clientes locais. De acordo com Aquino a subsidiária brasileira também participa de alguns de- senvolvimentos para o País e região, caso de novas cores que são encomendadas pelas montadoras para realizar algum lançamento, ou apenas expandir opções de algummodelo que já está no portfólio: “Este é um trabalho que já fazemos no Brasil há alguns anos, junto com a mon- tadora desde a criação da nova cor até tornar o produto viável. É um processo que demora, em média, um ano, mas dependendo do cliente o processo de criação e a aprovação pode chegar a até três anos, por causa dos critérios internos de cada um”.

RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=