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51 AutoData | Agosto 2023 Sorocaba, SP, em 1985. Hoje, devido ao domínio do agronegócio no País, a sub- sidiária brasileira responde por 25% do faturamento global da ZF neste segmento – muito acima dos 3% a 5% dos demais segmentos. Está no Brasil centro global de referência da companhia para o desenvol- vimento de eixos e outros componentes para tratores e colheitadeiras. Delich con- firma: “Emmais dois ou três anos devemos dobrar a produção de eixos agrícolas”. Nos últimos quinze anos a ZF con- tabiliza investimentos somados de mais de R$ 1,2 bilhão em suas unidades no Brasil, principalmente para nacionalizar sistemas e componentes demandados pelos clientes. Em 2012 a ZF foi um dos primeiros for- necedores no País a nacionalizar a pro- dução, em Sorocaba, de transmissões automatizadas para ônibus urbanos, a AS Tronic Lite, e em 2015 foi a vez da AS Tro- nic para caminhões. Mais recentemente a empresa introduziu as mais modernas transmissões TraXon e EcoTronic, que con- sumiram a maior parte do investimento de R$ 100 milhões no período 2014-2018. A aquisição global da TRW, em 2015, também acrescentou diversas naciona- lizações ao repertório da ZF no Brasil. Antes da fusão, em 2011, a empresa já tinha sido pioneira no fornecimento à Ford da primeira direção elétrica do País. Logo depois foi também dos primeiros fornecedores que começaram a produzir airbags frontais e módulos de freios ABS em Limeira, SP – fábrica da Freios Varga adquirida nos anos 1990. A ZF continuou a acelerar nacionali- zações de produtos na unidade depois da fusão. Foi ampliada a produção de módulos de direção elétrica – inclusive para exportação –, em 2021 foi localizado o módulo de controle de airbags e foram inauguradas as duas primeiras linhas de airbags laterais, mais duas linhas do equi- pamento entraram em operação no início de 2023 e, em julho, também airbags tipo cortina começaram a ser produzidos. No segundo semestre deve ser iniciada em Limeira a produção de módulos do sucessivas nacionalizações de boa parte de seu portfólio global. Foi assim que, a partir de 1969, acrescentou ao forneci- mento de transmissões os primeiros siste- mas de direção hidráulica introduzidos no País, primeiro para o Chevrolet Opala, logo depois para caminhões Mercedes-Benz e daí por diante para vários outros clientes. Eixos tracionados para máquinas agrí- colas começaram a ser produzidos em Vista aérea e entrada da fábrica de transmissões da ZF em Sorocaba e, mais abaixo, o centro de distribuição de peças de reposição em Itu.