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55 AutoData | Julho 2023 renovável ou 100% reciclável, projeto que estámais avançado no Brasil: “Até 2050 um grande desafio será a capacidade dos nos - sos fornecedores de se tornarem neutros em emissão de carbono. Na nossa opera- ção não vejo nenhum entrave para atingir a neutralidade no prazo estipulado, mas temos que olhar para a cadeia também”. ASchaeffler utiliza energia 100% hídrica em sua fábrica de Sorocaba, SP, também comcertificado I-Rec, ainda semusar fonte eólica ou solar, mas discussões internas já acontecem sobre a possível instalação de placas fotovoltaicas. Até 2033 a empresa quer neutralizar toda a sua produção e, em 2040, seus fornecedores também terão de ser neutros na emissão de carbono. “Para o futuro neutro em carbono um dos nossos grandes desafios é a cadeia de fornecimento, porque émais difícil con- trolar as ações de todos eles”, afirma Karl Heinz August, diretor de operações Amé- rica do Sul da Schaeffler. “Mas uma vanta - gem, aqui no Brasil, é a matriz energética, que quase sempre é limpa e renovável. Nossa área de compras já trabalha visando a contratos futuros com essa demanda de neutralidade em carbono.” ANiterra, antiga NGK, tem duas usinas solares em sua fábrica deMogi das Cruzes, SP, uma com 3 mil placas fotovoltaicas instaladas em uma parte do terreno e outra com 1 mil placas no telhado de um dos prédios. Com as duas usinas solares a empresa consegue gerar 210 megawatt- -hora por mês, que correspondem a 10% da energia consumida na unidade, en- quanto os outros 90% são comprados de fonte hídrica e eólica, mas a empresa não revelou o porcentual exato de cada ma- triz. A empresa investiu cerca de R$ 6,3 milhões na instalação das placas. A Dana também faz parte das empre- sas do setor que têm certificado I-Rec, recebido em 2023, após consumir 100% de energia de fontes renováveis ao longo de 2022 para manter suas operações em Gravataí, RS, e Sorocaba, SP. Amatriz foi hí- drica, eólica e solar, segundo a companhia. Com o uso de energia limpa a Dana calcula que deixou de emitir 8mil toneladas de CO2 em2022, adotando tambémoutras ações como uso de empilhadeiras elétricas e a implementação da compostagemdos resíduos dos refeitórios e, com isso, deixou de emitir outras 1 mil toneladas de CO2. Parque eólico da Honda em Xangri-lá, RS: 100% do consumo de energia em São Paulo. Divulgação/Honda

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