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17 AutoData | Julho 2023 a situação se regularizou, ainda faltam alguns itens ligados a semicondutores, mas embreve esta página deve ser vira- da. Com relação à satisfação dos clientes com o pós-venda as nossas pesquisas mostram que mais de 90% deles estão satisfeitos. Monitoramos isso diariamente para ter a certeza de que a percepção do nosso cliente está condizente com o que estamos entregando dia a dia e para agirmuito rapidamente emcaso de problemas. Este é um trabalho que não termina: precisamos sempre estar alertas. Ambos os modelos da Citroën produzi- dos no Brasil, o C3 e o C4 Cactus, foram credenciados a receber descontos de R$ 7 mil a R$ 4 mil bancados por créditos tributários. ACitroën adicionou descon- tos extras? Qual foi o desempenho da marca com o programa? Sim, colocamos descontos adicionais e também investimos emmídia, oferece- mos uma taxa de financiamento condi - zente com o perfil desse cliente. A ideia do governo foi boa mas a execução foi um pouco complicada, porque no início havia muitas dúvidas e demorou para lançar, isso causou certa confusão nos clientes. Mas com certeza a redução de preços nos ajudou, porque tínhamos carros dentro do perfil do programa, até R$ 120 mil, e atraímos mais gente ao showroom. A Citroën vendeu 4 mil carros [até agora com o programa], en- tão houve benefício [foram menos de 2 mil emmaio]. Por sermos uma marca que ainda não está dentre as grandes esta visibilidade ajuda bastante. Quando temos essa oportunidade nós ganha- mos mercado. Então para a Citroën foi muito bom. Quais são as ambições na área de veí- culos comerciais? ACitroën temas vans Jumpy, montada no Uruguai, e a Jumper importada da Europa. É o suficiente? Alémde crescer dentro da própria gama que já temos, oferecendo mais opções modelos transformados comgarantia de fábrica, temos planos para alguns outros produtos no curto e médio prazos, tanto para a região quanto para o Brasil. Qual é o plano de exportação da Citroën dos veículos produzidos na fábrica bra- sileira de Porto Real? Temos presença forte na América do Sul, em nove mercados importadores, já somos fortes na Argentina e estamos crescendo em outros países. No Chile, por exemplo, com o lançamento do C3 produzido no Brasil, atingimos 3,6% de market share, um recorde na história da marca lá com a chegada de um produto regional. No Uruguai, emoutro exemplo, o C3 foi o B-hatch número 1 no mês de seu lançamento e hoje está no Top 3. Isto mostra o sucesso que nossos mo- delos têm na região e vamos continuar a explorar essa força com a chegada de novos veículos. O plano é continuar a expandir as vendas de carros produzidos em Porto Real em toda a região. Como está a imagem da Citroën em re- lação ao pós-venda? Seguemos proble- mas de falta de peças? Apesar da questão de falta de peças ter sido resolvida há muito tempo essa per- cepção continuou. A fusão foi importante para mudar isso e aumentar a confiabi - lidade. Mas a pandemia causou falta de peças para toda a indústria e a Citroën não foi exceção. Passada a pandemia

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