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14 FROM THE TOP » VANESSA CASTANHO, CITROËN Julho 2023 | AutoData “ Luxo e sofisticação não teremos porque não é o DNA da Citroën. Mas teremos, sim, inovação e tecnologia. E o fato de ser acessível não quer dizer que a marca se posiciona somente na faixa popular, mas sim para todos.” [multimídia] de 10 polegadas que não é comum neste segmento, tem teto bitom [cores diferentes na carroceria e no teto] único na categoria. Então o fato de tudo isso ser acessível não quer dizer que a marca se posiciona somente na faixa popular, mas sim para todos. Na América do Sul a Citroën será uma marca que também terá veículos de maiorvalor agregado ou aposta somente produtosmais simples do ponto de vista de luxo, sofisticação, tecnologia e preço? Luxo e sofisticação não teremos como Citroën porque não é o nosso DNA, não é o caminho que queremos. Mas teremos, sim, inovação e tecnologia, assim como já temos emoutros países. Isto será mais bem percebido quando começarmos a lançar veículos de outros segmentos além do B-hatch. A Citroën hoje tem apenas dois auto- móveis e dois comerciais leves à venda no Brasil, em breve terá também o C3 Aircross. Não é pouco? A rede não pede mais? Tanto nós como a rede queremos ter a maior quantidade possível de produ- tos, mas antes é necessário entender se precisamos ter muitos veículos com pouco volume ou os carros certos com bastante volume. Precisamos de linha de produtos que atenda às necessida- des do cliente, faça volume, e também permita que ele vá evoluindo dentro da gama Citroën. Nesse sentido já temos três carros confirmados, um já lançado e dois a serem lançados, alémde outros que virão. Estamos trabalhando nisto a todo vapor. A rede de concessionárias está feliz porque já temos produtos de sucesso e existe equilíbrio do custo fixo do concessionário versus faturamento. Não adianta ter uma linha extensa de produtos que não faz volume porque não tem reconhecimento dos clientes. Quantas concessionárias representam a Citroën hoje no Brasil? Todas são no modelo dual coma Peugeot? Há planos de ampliação da rede? Já temos um tamanho ideal de rede com 172 pontos e 80% de cobertura territorial, o que é adequado para nossas ambições de volume. Existem sinergias não só com a Peugeot mas com outras marcas do grupo, o que será cada vez mais fre- quente com a Stellantis. O que a rede pode esperar com o novo C3 Aircross, que contempla a ideia de que seja o mais vendido dos Citroën? Vai dobrar o market share? Com certeza vamos crescer porque mantemos o projeto de ser acessível não só no preço do veículo mas, tam- bém, no financiamento, no seguro. E de novo inovamos: com o C3 Aircross

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