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12 FROM THE TOP » VANESSA CASTANHO, CITROËN Julho 2023 | AutoData vestimentos emmídia e aumentamos a exposição do modelo para que os clien- tes no Brasil e outros países da região pudessem ter contato comele. O fato de ter só o C4 Cactus naquele momento foi até bom, porque centrou o foco numa só direção da rede, montadora e todas as sinergias com a Stellantis. Isto resultou no sucesso inicial que tivemos. Assim que foi concluída a fusão da PSA com a FCA no Grupo Stellantis Citroën e Fiat foram designadas como marcas generalistas de volume. Mas aqui pa- rece que a ideia é um pouco diferente: a Fiat subiu para segmentos de maior valor e a Citroën, que era umamarca de produtosmais sofisticados, desceu para o segmento de entrada com o novo C3, mais popular. Por que isto acontece? A Citroën voltou para o posicionamento mundial dela, que é ser umamarca aces- sível, voltando à origem lá do início de sua história, quando [o fundador] André Citroën foi um dos primeiros a pensar em financiamento para realmente dar acesso a seus veículos à população. Essa percepção de ficar mais popular acontece porque o primeiro carro lan- çado [na nova fase] foi um B-hatch [o novo C3] em um segmento que é um dos mais populares do mercado. Mas a Citroën vai ter uma gama ampla, esta- mos lançando o C3 Aircross, há mais um novo carro chegando e também temos outros produtos nos quais estamos tra- balhando. Estamos seguindo a diretriz da marca que é dar acessibilidade no uso do veículo, com preocupação em oferecer serviços e inovações. O novo C3 é um exemplo disso: é um B-hatch que tem tamanho de B-SUV, tem tela “ A Citroën voltou para o posicionamento mundial dela, que é ser uma marca acessível. Mas vai ter uma gama ampla, estamos lançando o C3 Aircross, tem mais um novo carro chegando e também teremos outros produtos.” velocidade. A fusão trouxe sinergias e fez nosso plano ganhar corpo, os produtos planejados começaram a chegar, já lan- çamos o novo C3, em breve lançaremos o C3 Aircross e há mais um modelo a ser lançado dentro do plano-produto C-Cubed. Quando temos uma estra- tégia muito clara, a rede está junto, ao lado de um grupo forte como Stellantis, chegamos onde queremos e é por isto que os resultados estão vindo. Quando a senhora assumiu a direção da Citroën, em 2020, ainda na PSA, a marca vinha de um longo período de declínio no mercado brasileiro, a par- ticipação era de 0,7%, com apenas um automóvel produzido no Brasil, o C4 Cactus. Logo depois da fusão, com os mesmos poucos produtos, em 2021 as vendas já começaram a crescer e o ma- rket share avançou para 1,2%. A que se atribui este desempenho mesmo sem nenhum carro novo? É preciso dizer que o C4 Cactus é um carro muito bom, o que precisava era de mais visibilidade. Fizemos mais in-

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