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14 FROM THE TOP » SÉRGIO CARVALHO, RANDONCORP Maio 2023 | AutoData “ Temos 33 projetos de tecnologia avançada em andamento, nos quais trabalhamos com doze universidades, sete no Brasil e cinco no Exterior, e dezessete startups brasileiras que nos auxiliam com suas especialidades.” seis países, além de centros de distri- buição e escritórios. Apenas nos últimos cinco anos a companhia aumentou qua- tro vezes seu tamanho. Há espaço para crescer mais? Temos o objetivo de continuar crescen- do em ritmo acelerado. Nós operamos em um ambiente com transformações cada vez mais rápidas e significativas, em que tecnologia é fundamental para dar sustentabilidade aos negócios. Nesse cenário precisamos ser maiores e mais fortes para ter os meios financeiros de fazer todos os investimentos necessá- rios para perpetuar a Empresas Randon. [NR: o novo nome Randoncorp ainda es- tava sob sigilo e foi anunciado dois dias depois desta entrevista, no fim de abril.] Recentemente a Frasle anunciou um novo nome: FrasleMobility. Qual omotivo e como isto muda a empresa? A Frasle vem nessa tocada de cresci- mento acelerado, com investimento em tecnologia, novas unidades de negócios, expansão internacional, emumambiente comnovos talentos e novas tecnologias. O nome Frasle Mobility reflete esse es - tado. A segunda razão para a mudança é o crescimento da empresa e de seu portfólio. Comas aquisições vieramnovos produtos e havia muita confusão para diferenciar o que era a empresa mãe e a [marca] Fras-le, a maior fabricante mun- dial demateriais de fricção de freios para veículos pesados. Hoje a FrasleMobilityé a empresa mãe e embaixo dela temos a Fras-le, a Nakata, Fremax, Farloc e todas as outras empresas já citadas [ao todo são dezessete marcas controladas]. Em 2019 a Randon apresentou uma car- reta com o eixo auxiliar elétrico e-Sys, da Suspensys, outra empresa do grupo. Qual é até agora a aceitação domercado para esta solução? Este foi um marco no desenvolvimento de tecnologia de vanguarda para nós. A tração auxiliar elétrica no semirreboque alivia a carga do cavalo mecânico nas subidas e com isto se economiza de 15% a 25% de diesel, e durante as descidas, ao aplicar os freios, o sistema retorna energia para recarregar as baterias. Por ser tão inovador o eixo elétrico nem era regulamentado no Brasil, não podíamos vendê-lo. A regulamentação só foi feita nametade de 2022 e iniciamos as vendas no fim do ano passado. Já vendemos várias unidades. Os primeiros clientes são empresas comprometidas com o meio ambiente [que aceitampagarmais]. As baterias são os itens mais caros do sistema, mas a tecnologia está evoluin- do e quando a produção aumentar os custos diminuem, o retorno do investi- mento é mais rápido e isto passará a ser o segundo maior motivador de compra. A fase seguinte, como sempre acontece