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22 Março 2023 | AutoData INDÚSTRIA » EVOLUÇÃO O que falta nacionalizar na linha de ca- bines, sem previsão para tanto, é a pro- dução das partes estampadas em aço, que em sua maioria vêm importadas da Suécia para os modelos FH, FM e FMX, e da França – da Renault Trucks, que per- tence ao Grupo Volvo – no caso dos se- mipesados VM e VMX. São elevados os custos de fabricação dos ferramentais e de aquisição das prensas de estamparia e, assim, até o momento a Volvo considera ser mais vantajoso importar as partes e aproveitar a capacidade que já tem ins- talada no Exterior. FOCO LOCAL, PRODUÇÃO GLOBAL O foco principal é equipar os cami- nhões zero-quilômetro produzidos em Curitiba, por isto a capacidade produtiva da linha é a mesma da montagem final, mas a fábrica já exportou cabines com- pletas, principalmente para a Europa e Austrália, onde a Volvo produz os mes- mos caminhões feitos no Brasil. Segundo a fabricante são vendas pontuais, para atender a mercados que eventualmente precisam de auxílio quando as demandas locais estão acima da média. Atualmente a unidade não exporta cabines montadas, mas isto pode voltar a ocorrer se houver necessidade, pois a fábrica brasileira évinculada ao sistema glo- bal de produção da Volvo, comprocessos homologados para enviar seus produtos para outros países com a mesma quali- dade e tecnologia – o que inclui também caminhões pesados e semipesados com- pletos, chassis de ônibus, caixas de câmbio automatizado I-Shift e motores também fabricados no complexo de Curitiba. Da mesma forma a empresa garante que a fábrica brasileira está preparada para produzir qualquer veículo global da Volvo, inclusive os modelos de caminhões e ônibus elétricos que já começam a ser fabricados na Europa.

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