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47 AutoData | Novembro 2022 nitrogênio, o Nox, e material particulado. A diminuição é possível com a combina- ção de tecnologias de pós-tratamento de emissões – SCR, redução catalítica seletiva, com injeção de solução de ureia Arla 32 – e a recirculação de gases da exaustão, EGR. Nos motores para veículos pesados Euro 5, atualmente em uso no Brasil, não havia a necessidade de utilizar as duas tecnologias ao mesmo tempo, só uma delas bastava. INVESTIMENTOS DE CADA UM A VWCO informa que injetou metade do seu programa de R$ 2 bilhões pre- visto de 2021 a 2025 para atualizar sua linha de caminhões e ônibus produzida em Resende, RJ. Além dos motores Euro 6 – parte deles fornecida pela Cummins e outra parte para modelos MAN pro- duzidos sob encomenda no Brasil pela MWM – os novos veículos também in- corporarammais sistemas e tecnologias. Ao todo trinta novos modelos e versões de caminhões Volkswagen Euro 6 come- çaram a ser vendidos na Fenatran deste ano, em novembro, e serão entregues aos clientes a partir de janeiro. Em fevereiro deste ano a Volvo divul- gou o início de um novo programa de investimento no Brasil, de R$ 1,5 bilhão no período de 2022-2025, mas antes aplicou R$ 1 bilhão, de 2019 a 2021, a maior par- te para desenvolver novos caminhões e ônibus Euro 6. SegundoWilson Lirmann, presidente da empresa na América Latina, “os lançamentos de modelos Euro 6 tra- zidos à Fenatran deste ano são a última etapa deste ciclo de investimentos”. Já a Scania revelou que utilizou cerca de R$ 1 bilhão para atualizar a sua linha de caminhões e ônibus, o que inclui o desenvolvimento local de motores Euro 6, que seus caminhões da nova geração, lançados em 2019 no Brasil, já estavam preparados para usar. Além da mudan- ça de motor o processo envolveu a pre- paração da fábrica de São Bernardo do Campo, SP. O valor integra o ciclo de R$ 1,4 bilhão iniciado em 2021, que terminará em 2024. Divulgação/MAN Na Europa a Scania investiu € 2 bi- lhões ao longo de cinco anos para o de- senvolvimento de sua tecnologia Euro 6, adotada naquele mercado em 2018. O CEO da Scania Latin America, Christopher Podgorski, disse no lançamento da linha brasileira Euro 6, em outubro passado, que 37 unidades já estavam sendo testa- das no Brasil, onde foram percorridos 4,3 milhões de quilômetros para avaliações de campo desde 2018: “Estamos apre- sentando com lapso de tempo cada vez menor o que existe de tecnologia mais avançada. É o produto europeu já tropica- lizado, devidamente testado e que entra em produção na virada do ano”. No caso da Iveco a empresa anunciou no começo deste ano plano de investir R$ 1 bilhão nas operações da América Latina até 2025, sendo que 60% dos re- cursos foram para o desenvolvimento de novos produtos commotores Euro 6 para atender ao Proconve P8. AMercedes-Benz informa que utilizou parte relevante do ciclo de investimento de R$ 2,4 bilhões, no período 2017-2022, para a atualização da sua linha de mo- tores, mas não revela o porcentual exato que os novos propulsores consumiram. Contudo é uma questão de fazer con- tas. A empresa já divulgou que aplicou R$ 1,4 bilhão no desenvolvimento do novo Actros nacional, que começou a ser vendido em 2020 já preparado para usar

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