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41 AutoData | Novembro 2022 América do Sul e Central. “E é importante incluir a América Latina em nossa coope- ração com a Iveco.” SCANIA Para reforçar o discurso pró-descar- bonização do transporte cinco dos seis fabricantes nacionais trouxeram ao menos um veículo elétrico para mostrar ao pú- blico da Fenatran. A exceção foi a Scania, que já temesta opção na Europa, mas aqui prefere ser mais pragmática e concentrar sua aposta nos caminhões pesados die- sel Euro 6 até 8% mais econômicos e nos modelos a gás, já à venda. “Teremos elétricos no Brasil, mas não agora”, afirma Mats Gunnarson, vice-presi - dente executivo de operações comerciais globais da Scania. “Antes o País tem enor- me potencial a explorar com biocombus- tíveis, como biogás e biometano.” VOLVO Já o concorrente parece pretender avançar mais rápido com a propulsão eletrificada por aqui. “Há pouco tempo havia uma discussão se era possível a eletrificação de cami - nhões”, observa Roger Alm, presidente global da Volvo Truck. “Já vendemos mais de 3,5 mil caminhões elétricos em trinta países. Esta transformação acontecerá rápido e quero vender e fabricar cami- nhões elétricos aqui no Brasil também.” Alm já dirigiu a operação latino-ame- ricana do grupo, sediada em Curitiba, PR, de 2012 a 2014. Ao lado de sua renovada linha Euro 6, que promete economia de até 8% em comparação com os modelos Euro 5, a Volvo trouxe para exibição em seu es-

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