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32 Novembro 2022 | AutoData INDÚSTRIA » POLÍTICA SETORIAL vendas é difícil reduzir a distância para o alvo”. No entanto ele informa que a VW trabalhou na linha Gol, Voyage e Savei- ro, melhorando a eficiência energética e aumentando a massa, e “aí conseguiram acelerar e atingir a meta”. MAIS MOTORES 3-CILINDROS Para atender à fase L7 do Proconve – legislação brasileira de emissões para veículos leves que entrou emvigor no iní- cio do ano – desde fevereiro Gol e Voyage passaram a ser equipados unicamente com motor 1.0 aspirado de três cilindros e até 84 cv, acoplado a câmbio manual. Motores 3-cilindros, a propósito, foram uma forte tendência. Segundo Briganti, se em 2018 eles representavam cerca de 24% das vendas, na fase final da primeira etapa do Rota 2030 já eram 45%. Na dire - ção contrária a participação demotores de quatro cilindros caiu de 75,4% há quatro anos para 59,1% agora. Como resultado deste movimento Bri- ganti informa que 48% dos veículos obtive - ram o benefício de redução de IPI. Destes 25% conseguiram 1 ponto porcentual de desconto e 23% garantiram 2 pontos. O Rota 2030 divide os automóveis em três faixas. Aprimeira é formada por veícu- los de passeio leves. A segunda, por SUVs e crossovers, que tenham área projeta- da superior a 8 m2. É o caso de modelos como Kia Sportage e Chevrolet Equinox, por exemplo. Já na terceira categoria estão modelos maiores, caso de picapes médias e utilitários 4x4. SEGURANÇA TAMBÉM EVOLUI A principal diferença do Inovar-Auto, que vigorou de 2013 a 2017, para o Rota 2030 é que, além de estabelecer metas de eficiência energética, o programa atual prevê também aperfeiçoamento da se- gurança veicular, com adoção gradual e obrigatória de sistemas. A cada ano os automóveis devem receber equipamen- tos destinados a melhorar o desempenho estrutural, além de tecnologias dedicadas à assistência aos motoristas. De acordo comMurilo Briganti tambémneste quesito todas as montadoras atingiram os níveis estabelecidos, a serem alcançados por marca e não por veículo. Para este ano as montadoras deveriam equipar seus carros com pelo menos 65% dos itens previstos em uma lista definida como Grupo A, composta por sete requi- sitos, como controle de estabilidade ESC, que saltou de 40,7% em 2018 para 83,1% de participação nos carros vendidos em 2022, alta de mais de 100%. Os faróis de rodagemdiurna DLR também tiveramevo- lução superior a 100% no período, indo de 28,4% para 66,7%, segundo estudo da Bright. O aviso de cintos de segurança não afivelados, que já equipavam92,7% dos au - tomóveis em 2018, agora estão em 100%. O programa prevê que a meta de ado- ção de sistemas de segurança deve subir para 75% em 2023, 80% em 2024, 85% em 2025 e 90% em 2026. Veículos equipados com 100% dos itens do Grupo A e ao me - nos seis do Grupo B ou C poderão obter 1 ponto porcentual de redução no IPI, desde que atinjam a meta de eficiência energética. Briganti diz que alguns itens não repre- sentarão dificuldade para as montadoras. É o caso, por exemplo, do próprio ESC, que já superou a marca de 80% este ano e deverá atingir 100% em 2024, quando Divulgação/Volvo
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