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28 Novembro 2022 | AutoData INDÚSTRIA » POLÍTICA SETORIAL Rover se credenciaram à redução de 1 ponto, por baterem a meta em 5,5% ou mais além do limite mínimo. Na tabela as empresas são listadas na forma como elas se habilitaram ao progra- ma. Por isto Fiat e Jeep ainda aparecem como FCA, enquanto Citroën e Peugeot figuram como PSA, porque o Rota 2030 é anterior à criação do Grupo Stellantis, conglomerado que uniu as duas empresas a partir de janeiro de 2021. Mas a fusão já está ajudando as marcas francesas a cum- prir metas pois ambas lançaram versões do 208 e do novo C3 equipadas com o econômico motor tricilíndrico 1.0 utiliza- do inicialmente pela Fiat e produzido em Betim, MG. Apesar de o programa ter sido instituído no fim de 2018 as medições do Rota 2030 só começaram a ser feitas em outubro do ano passado. Nesta primeira fase do programa a meta era melhorar em 11%, no mínimo, a eficiência energética dos veícu - los. Para modelos leves o objetivo previa reduzir de 1,82 mJ/km, megajoule por quilômetro para 1,62 mJ/km o consumo energético, considerando umveículo com massa de até 1 mil 121 kg, peso aproximado de um hatch compacto. De acordo com Briganti, na média, a indústria chegou a 1,59 mJ/km, resultando em uma evolução de 12,7%, acima da meta mínima, portanto. Para atingir este nível os fabricantes procuraram aperfeiçoar tecnicamente os carros já em produção ou lançaram modelos mais eficientes em termos de aproveitamento de energia. Isso explica a recente chegada de vários automóveis eletrificados, híbridos e elétricos, uma cor - rida verificada especialmente a partir do segundo semestre de 2022. SALTO TECNOLÓGICO O balanço da Bright mostra que de 2018, após o término da vigência do Ino- var-Auto, até este ano houve um grande salto tecnológico dedicado à eficiência energética nos carros vendidos no Brasil. O turbocompressor, que equipava 17,3% dos veículos novos em 2018, atualmente está em 43,4% deles. No mesmo período o sistema start-stop, que desliga o motor nas paradas do trânsito para economizar combustível, saltou de 15,2% para 24,3% dos automóveis. Modelos híbridos, que representavam 0,1% há quatro anos, hoje já são 1,4% das vendas. Briganti ressalta que o crescimento dos híbridos foi impulsionado pormarcas como Toyota e Lexus. E que a tecnologia híbrida leve, com circuito de 48 V, está deixando de ser tecnologia de nicho, de modelos Audi e Mercedes-Benz, por exemplo, para se espalhar atualmente por fabricantes como Caoa Chery, Kia, Subaru e Jaguar Land Rover. O consultor também prevê Salto tecnológico Evolução ajuda a cumprir metas de eficiência Participação nas vendas Fonte: Bright Consulting 2018 2022 Turbo 17,3% 43,4% Start-Stop 15,2% 24,3% Injeção Direta 10,6% 28,7% Monitor Pressão Pneus 33,3% 51,1% Motor 3-Cilibndros 23,4% 39,3% Motor 4-Cilindros 75,4% 59,1% Híbridos Leves 48V MHEV 0,0% 0,3% Híbridos 0,1% 1,4% Híbridos Plug-in 0,0% 0,4% Elétricos 0,0% 0,4% Divulgação/Toyota

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