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22 Novembro 2022 | AutoData EVENTO » CONGRESSO PERSPECTIVAS 2023 fábrica que já existe há muito tempo, neste caso há 92 anos – a companhia aportou no Brasil cinco anos antes, em 1925. “Nós a estamos modernizando para os mais novos padrões e trazendo operações novas, ampliando a internet das coisas no processo fabril e fazendo com que os fun- cionários adquiram novas habilidades.” Ele lembrou que a Montana será fabri- cada junto com o Tracker emSão Caetano. Devido ao alto volume demandado pelo SUVsua produção temsido compartilhada comaArgentina, emRosario, para que tam- bém seja exportado para a Colômbia e ou- tros países da América do Sul. As unidades fabricadas noABC abastecerão omercado local e serão embarcadas para o México. Outra mudança, ainda, será a transfe- rência da fabricação do veículo de entrada da marca, o Joy, que mantém a carroceria antiga do Onix, para a Colômbia. Apartir de lá será exportado para Equador eArgentina – o modelo não é mais vendido no Brasil: “Estamos criando um hub de exportações dentro da região. E temos colocado emprá- tica esforçoparapadronizar onossoportfólio de produtos dentro da América do Sul”. APETITE DAS LOCADORAS Presidente da Abla, associação que re- úne locadoras, PauloMiguel Júnior revelou que os planos das associadas à entidade incluem a compra de 850 mil veículos em quinze meses – de outubro deste ano a dezembro de 2023: “A média para o ano que vem é esta, usandocomobaseosnúmerosdeprodução que estão sendo discutidos pela Anfavea para 2023. Ainda temos uma demanda de 350 mil veículos em 2022, após a compra de 402 mil unidades até setembro”. Este grande volume é puxado pelo en- velhecimento da frota durante a pandemia, saindo de catorze para 32 meses. A frota maisvelhaelevaocustodemanutençãodas locadoras e desagrada ao consumidor, que emmuitos casos não deseja locar umcarro commais de 30 mil quilômetros rodados. Dos 500mil carros projetados para o ano quevem65% serão hatches e sedãs de en- trada, sempre equipados com, pelomenos, direção assistida e ar-condicionado. Perto de 15% serão SUVs e 15% picapes, com o restante se dividindo emoutros segmentos, disse Miguel Júnior. Gondo, da Renault, ao falar de sua ex- pectativa de crescimento de 5% a 10%, des- tacouque asvendas diretas teriammaior re- presentatividade novolume domercado do ano que vem: “Nos últimos anos o balanço estava em42%a 45%para asvendas diretas, porcentual que subiu para 49% neste ano. Acredito que em 2023 ficará meio a meio, porque há muita demanda dos frotistas”.

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