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50 Outubro 2022 | AutoData PERSPECTIVAS 2023 » FABRICANTES DE AUTOPEÇAS A despeito das dificuldades da crise dos semicondutores e das ques - tões logísticas que ainda demoram a voltar ao ritmo normal os principais fornecedores de componentes e sistemas da indústria automotiva guardam certo otimismo para 2023. Isto porque, apesar do cenário de inflação global, no Brasil a tendência é a de que a pressão sobre os preços comece a diminuir no ano que vem. Alémdisso umdos principais reflexos da guerra na Ucrânia, que é a crise energética decorrente da redução no fornecimento de gás russo à Europa, não afeta diretamente o País, uma vez que quase a totalidade da matriz local é de fontes renováveis, princi - palmente hidrelétricas. No Brasil o motor a combustão interna continuará sendo predominante e as em - presas fabricantes de autopeças investem majoritariamente em tecnologias demobi - lidade de baixa emissão ou carbono neutro, a fimdemelhorar a eficiência dos veículos. Com investimentos programados para am - pliar a oferta de produtos que atendam a essas mudanças, e planos de aumentar a localização de peças, as empresas do setor esperam ampliar suas receitas em até 15% em 2023. É o caso da ZF. O presidente da com - panhia na América do Sul, Carlos Delich, acredita que as adversidades serão me - nores do que este ano, principalmente no Por Soraia Abreu Pedrozo, colaborou Caio Bednarski Otimismo latino-americano dos sistemistas Empresas de autopeças esperam que 2023 traga vantagens ao Brasil, o que pode elevar receitas em até 15% Divulgação/ZF “ Estamos otimistas não com relação à guerra mas com a situação que pode abrir uma janela ao Brasil, que não tem problema de mão de obra nem de infraestrutura energética. É uma questão de oportunidade.” Carlos Delich, presidente ZF América do Sul

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