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121 AutoData | Outubro 2022 dessas empresas sobre o desempenho de produção, vendas, exportação e os desafios para ano seguinte. O trabalho de reunir os números do setor, entrevistar os principais executivos das empresas, produzir todas as análi- ses, diagramar as matérias e imprimir o caderno especial só pôde ser realizado porque as próprias fabricantes de mo- tores abraçaram a ideia do projeto, com anúncios de Cummins, Iochpe-Maxion e MWM – sem este apoio talvez o que conhecemos hoje como Perspectivas AutoData jamais teria existido. Naquela época os principais jornais tinham grandes equipes e davam espaço para a publicação de reportagens espe- ciais sobre projeções para os negócios do setor industrial nacional: “E faziam isso muito bem”, como lembra Alessi, que co- locou para os sócios-pioneiros o desafio de realizar no ano seguinte um trabalho no mesmo padrão, se não melhor, que os de O Globo e da Gazeta Mercantil. SEGUNDO ATO Foi assim que, em outubro de 1994, surgiu sem muita pompa nas páginas de AutoData as reportagens identificadas como Perspectivas 95. Após todo o esfor- ço de entrevistar os presidentes de todas as entidades do setor e das fabricantes de automóveis e caminhões instaladas no Brasil, a primeira edição Perspectivas teve uma tímida chamada na capa. Nem mesmo a palavra perspectiva foi utiliza- da. Outros assuntos importantes como o futuro da Autolatina e os planos da GM para buscar a liderança de vendas, tiveram maior destaque na edição. A decisão de publicar as reportagens sobre as perspectivas do setor para a se- gunda edição quinzenal da então news- letter de outubro, em vez de manter em novembro, como acontecera no ano an- terior com o Balanço & Perspectivas de motores, foi um sucesso comercial. E isso definiu a continuidade do projeto: “Per - cebemos que esta poderia ser a edição mais forte do ano. Além de coincidir com o aniversário deAutoData tambémera um ótimomomento para as empresas falarem sobre seus objetivos para o ano seguinte”. TERCEIRO ATO O terceiro e definitivo ato ocorreu em outubro de 1995, sob o título Perspectivas 96 estampando em espaço no- bre da capa da edição 61, ano 4. O índice já indicava que aquela seria uma edição quase que exclusivamente dedicada ao tema pers- pectivas das empresas e entidades do setor, o que se tornou uma tradição dali em diante, tornando Auto- Data a única publicação brasileira que, até hoje, todos os anos faz a cobertura abrangente das projeções e expectativas da indústria automotiva no País. Naquele 1995, pela primeira vez, uma edição quinzenal de AutoData chegou a 44 páginas e a incríveis 22 páginas de anúncios, de fabricantes de partes e componentes a grandes sistemistas, de fabricantes de automóveis a caminhões. Ficou claro para esses parceiros naquele momento: sempre é um bom negócio apoiar o jornalismo feito com seriedade e credibilidade para oferecer informações que contribuem para desenhar planos e caminhos das empresas.
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