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67 AutoData | Junho 2022 007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022* 40,8 33,9 49,8 54,5 41,8 40,6 34,1 29,7 29,4 38,4 40,0 38,8 24,5 30,3 35,0 Fonte: Sindipeças linha de produção de injeção eletrônica no Brasil, na Bosch emCampinas, SP. Nomes- mo ano o engenheiro conseguiu montar um consórcio de cinco montadoras para começar a produzirmódulos de freiosABS. Tambémé dessa época o desenvolvimento dos primeiros sistemas flexfuel, que deram origem aos carros bicombustível etanol- -gasolina lançados a partir de 2003. DESNACIONALIZAÇÃO “A Câmara Setorial criou o mercado e a escala que faltavam antes dela, mas infelizmente não tínhamos capacidade su- ficiente para aproveitar esse crescimento, que em parte foi perdido para as impor- tações”, lamenta Paulo Butori. A paridade cambial trazida pelo Plano Real, a partir de 1994, e a redução do im- posto de importação para 20% fez explodir as vendas de veículos importados no País. Pressionado por ameaças de demissões em massa pelos fabricantes, no começo de 1995, o governo aumentou a alíquota para 32% e um mês depois, em março, para 70% – a tarifa foi reduzida gradual- mente a 65% em 1996, 60% em 1997, 45% em 1998, até estacionar no nível atual de 35% a partir de 1999. No mesmo ano o governo criou o Re- gime Automotivo, para estimular investi- mentos e atrair mais montadoras. Tanto as que já estavam no País quanto as novas que chegaram investiram cerca de US$ 20 bilhões em fábricas e projetos de pro- dutos globais. Fornecedores da Europa e Estados Unidos foram convocados a se instalar aqui e, para ficar perto dos clientes, compraram empresas brasileiras ou se associaram a elas. Enquanto protegeu e estimulou a pro- dução nacional de veículos por montado- ras multinacionais o governo desonerou as Divulgação/Fras-le

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