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40 Junho 2022 | AutoData ECONOMIA CIRCULAR » BIOENERGIA P ara se enquadrar na busca de so- luções de descarbonização, hoje uma obrigação de qualquer empre- sa que queira continuar no merca- do, a MWM Motores aposta no biogás, com oferta de soluções completas, que alcançam de ponta a ponta o ciclo do biocombustível gasoso no agronegócio, compotencial que já está sendo chamado de pré-sal caipira. O processo oferecido vai desde a con- sultoria e a instalação de biodigestores em fazendas, envolve a produção de bioferti- lizantes e gás, canalizado e refinado para uso em geração de energia – por gerado- res MWM – e para alimentar caminhões, convertidos do diesel para usar biometano ou gás natural pela própria empresa. José Eduardo Luzzi, CEO da MWM, destaca que o novo negócio em torno da economia circular do biogás tem boas possibilidades de avançar rápido nos pró- ximos anos: Por Pedro Kutney MWM fecha ciclo do biogás no pré-sal caipira Fabricante de motores oferece solução completa com biodigestor, geração de energia e conversão de caminhões diesel para o gás Divulgação/MWM Assista aqui a entrevista com José Eduardo Luzzi, CEO da MWM, no AutoData WebCon “O Brasil é o país que tem a maior di- versidade e quantidade de biomassa do mundo, portanto, tem o maior potencial para produzir biocombustíveis. Hoje utiliza- mos menos de 2% da capacidade nacional de produção de biometano, usamos só 2 milhões de m3 e a estimativa é que po- deríamos refinar até 120 milhões por ano. Para se ter ideia esse volume equivale a quatro vezes o abastecimento do ga- soduto Brasil-Bolívia, substituiria 70% do consumo de diesel no País e poderia gerar 35% da energia elétrica necessária. Não é à toa que o biogás está sendo chamado de pré-sal caipira”. Pensando nesse potencial nos últimos anos a MWM investiu R$ 20 milhões para desenvolver motores a gás ciclo Otto, que servem tanto para seus geradores de energia como para equipar veículos comerciais. Luzzi conta que a ideia surgiu em 2019, quando a empresa lançou seus primeiros geradores completos e entrou em contato com clientes finais do agrone - gócio, interessados em assegurar o fornecimento de energia elétrica em suas propriedades, devido à instabilidade das redes públicas nessas regiões. “Até então nossos clientes eram somente fabricantes de ca- minhões, ônibus e máquinas agrí- colas a diesel. Quando começamos a

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