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18 FROM THE TOP » GUY RODRIGUEZ, NISSAN AMÉRICA DO SUL Junho 2022 | AutoData um plano que previa a fabricação em Resende de carros sobre a plataforma CMF-B, que está sendo trazida agora ao Brasil. O plano de compartilhar pla- taforma e fábricas na América do Sul continua em curso? A América do Sul é talvez o lugar onde as duas empresas mais se integraram. Uma demonstração disso é naArgentina, onde aNissan já investiuUS$ 730milhões dentro da fábrica de Santa Isabel, que há sessenta anos começou como Renault e hoje é uma fábrica da Aliança. Temos muitos planos conjuntos. Continuaremos a compartilhar plataformas e motores, nossa organização de compras é uma só. Fazer uso da escala que temos é fun- damental para nosso sucesso. A CMF-B é base para veículos das duas marcas no mundo, e o que acontece no mundo acontecerá aqui também. AAliança Renault Nissan-Mitsubishi pre- tende lançar 35 veículos eletrificados até 2030. Quando esses planos chegam à América do Sul? Depende muito da aceitação dos clien- tes: é a demanda que os puxará. Por en- quanto omercado de elétricos aqui ainda é muito pequeno. Em 2019 lançamos a nova geração do Leaf e em 2021 ele foi o elétrico mais vendido nos mercados brasileiro, chileno e argentino. No Brasil foram apenas 469 unidades vendidas diante de mercado de 2 milhões. Então ainda testamos o potencial, por isso im- portamos o Leaf. Omais simples é trazer os elétricos para cá, difícil é desenvolver omercado. Quando os clientes quiserem eu levanto amão e peço: teremosmuitas opções para oferecer daqueles 35 lan- çamentos planejados. No Brasil a eletrificação está avançando mais com os híbridos flex. ANissan dará esse passo aqui ou quer pular direto para os elétricos? Nós temos a tecnologia e-Power, um veículo com propulsão 100% elétrica e um motor a combustão só para gerar eletricidade. É umpasso antes do elétrico “ Não é necessário investir no Brasil para exportar se esse investimento já foi feito no México. O que estamos fazendo é trabalhar na qualidade e no custo para que Resende seja uma base exportadora quando a oportunidade surgir.”

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