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16 FROM THE TOP » GUY RODRIGUEZ, NISSAN AMÉRICA DO SUL Junho 2022 | AutoData “Faremos um investimento importante em Resende [de US$ 250 milhões em três anos], para um produto importante portanto. Mas parte vai para modernizar a fábrica.” latino-americanos. A oportunidade de exportar surge quando temos um novo investimento e novos produtos, assimpo- demos centralizar a produção em uma só fábrica para toda a região sem pre- cisar duplicar recursos. O que estamos fazendo é trabalhar na qualidade e no custo para que Resende seja uma base exportadoraquandoaoportunidade surgir. É o que aconteceu comaArgentina, onde fechamos contratos de exportação de até 10 mil unidades por ano da Frontier para o Chile e a Colômbia. Com isso saímos da produção anual de 8 mil unidades no começo [em2018 e 2019] e agora, como segundo turno, poderemos produzir até 50mil. Queremos fazer omesmonoBrasil. Foi no Brasil que a Aliança Renault Nis- san começou na prática, há 22 anos, com produção e compras integradas na fábrica da sócia Renault no Paraná. O mesmo ocorreu anos depois na Argen- tina. Recentemente a Renault anunciou ANissan anunciou que investirá US$ 250 milhões até 2025 na fábrica de Resende. Como esses recursos serão aplicados? É um investimento importante e, portanto, é para umproduto importante. Mas parte vai para modernizações da fábrica, me- lhorar eficiências, condições de trabalho e sustentabilidade. Também devemos investir no desenvolvimento de forne- cedores, melhorar a qualidade. Existia a expectativa de que Resende concentraria as exportações do Kicks para os países da América do Sul, inclu- sive mercados que são atendidos pelo México. Isso está acontecendo? Trocar uma figurinha por outra igual não agregavalor ao negócio: não é necessário investir no Brasil para exportar se esse investimento já foi feito no México, onde temos a vantagem de liderar as vendas nos últimos dez anos e onde existe uma base de produção importante e compe- titiva, que pode abastecer os mercados

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