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14 FROM THE TOP » GUY RODRIGUEZ, NISSAN AMÉRICA DO SUL Junho 2022 | AutoData plo disso aconteceu no Chile, onde em 2019 éramos amarca número 5, em2020 subimos para 3, em2021 até ametade do ano éramos a número 2. Depois, com as dificuldades de falta de semicondutores, perdemos posições, mas esse desem- penho demonstra que a marca e seus produtos são bem aceitos e nós temos condições de crescer mais. A Nissan tem uma fábrica no Brasil com capacidade para 200 mil veículos/ano, masmal chegaramàmetade destevolu- me nomelhor ano, em2018. Depois disso pararam de fabricar o March e este ano o Versa saiu de linha, com o novo sendo importado do México. Agora só o SUV compactoKicks é feitoemResende. Fazer um só veículo na unidade não é pouco? Gostaríamos de ter mais produtos em Resende e estamos trabalhando para isso, mas hoje somos bem eficientes. Lançamos o novo Kicks com qualidade superior ao anterior. O crescimento da produção será gradativo, não temos uma meta para isso, um dia chegaremos a produzir 150mil oumais numano só, mas faremos isso com o fortalecimento da marca, crescendo todo ano na satisfação do cliente e nas vendas. ANissan também lançou umplano ousa- do de localização de componentes para suas fábricas no Brasil e na Argentina. Comopretendemalcançar esseobjetivo? Já estamos fazendo isso. Em Córdoba, por exemplo, conseguimos um fornece- dor local para o chicote elétrico da Fron- tier. Há outros componentes importantes que demorarão de um a dois anos para nacionalizar. Acho que já existe tecnologia no Brasil e na Argentina para aumentar a localização. Contudo, olhando para o futuro, é certo que precisamos agregar novas tecnologias aos produtos feitos aqui e vamos desenvolvê-las coma base de fornecedores locais. Há muitos bons motivos para isso, a começar pelomelhor controle de qualidade do fornecedor, que fica perto, como também para reduzir custos e rapidez para obter as peças. “ Não falamos de volumes totais de vendas: queremos ser uma das três marcas mais vendidas na América do Sul nos segmentos em que participamos.” ANissan temparticipação tímidanaAmé- rica do Sul, em 2021 ficou em décimo na Argentina com 4%, em nono no Brasil com 3,3%, foi a quinta marca no Chile, a oitava na Colômbia e a sétima no Peru. Em quanto tempo e como pretende ser umadas três primeirasmarcas da região? Não falamos de volumes totais, quere- mos ser uma das trêsmarcasmais vendi- das nos segmentos emque participamos. Empicapes, por exemplo, temos o claro objetivo de ser o número 3 e sabemos que podemos conseguir. Tambémquere- mos ter uma imagemexitosa, de produ- tos reconhecidos e lembrados dentre os melhores. Recentemente comunicamos várias ações nesse sentido. Com a pre- sença do nosso COO global, Ashwani Gupta, no lançamento da nova Frontier em Puerto Iguazu, anunciamos investi- mento de US$ 250milhões emResende [de 2022 a 2025], abriremos o segundo turno emCórdoba, teremos uma financei - ra cativa da Nissan no Chile e lançamos a nova geração da picape. Tudo isso dá ideia de que queremos crescer significa - tivamente. As vendas devem aumentar já este ano, tudo está funcionando bem. Quando todas essas ações começam a dar resultados? Já este ano, comamaior disponibilidade de nossos veículos nas ruas. Umsó turno para fazer o Kicks emResende era pouco. Commais produtos deveremos aumentar nossa participação demercado. Sabemos que podemos fazer isso porque temos produtos que nos dão confiança. Exem -

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