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10 FROM THE TOP » CLÁUDIO SAHAD, SINDIPEÇAS Abril 2022 | AutoData Entrevista a Marcos Rozen Sindipeças de mudança O palmeirense Cláudio Sahad, novo presidente do Sin- dipeças para o mandato 2022-2025, conhece bem o setor de autopeças e a associa- ção que agora dirige: é da família de Ramiz Gattás, presidente do Sindipeças por duas gestões, de 1962 a 1966, e filho de um dos pio - neiros do setor no Brasil, Moysés Elias Sahad, fundador da Ciamet, a quem sucedeu no comando da empresa. Uma das primeiras missões de Sahad será literalmente mudar o Sindipeças: a associação sairá de sua sede na Vila Nova Conceição, na avenida Santo Amaro, ali insta- lada desde 2003, rumo à região da Berrini, na Zona Sul de São Paulo, já neste segundo semestre. Nesta entrevista exclusiva, uma das primeiras concedidas no car- go, ele afirmou que esta será a úni - ca mudança mais radical no Sindi- peças, dados os bons resultados das gestões anteriores. Abordou ainda os desafios da indústria de autopeças no País, como eletrifica - ção, ambiente de negócios, neces- sidade de investimentos e muito mais. Confira a seguir os principais trechos da conversa. Qual a razão para a mudança da sede física do Sindipeças? Recebemos uma oferta irrecusável pelo imóvel que abriga a sede hoje, pois o bairro está mudando de carac- terística, está ficando mais residencial, com diversas construções de prédios de apartamentos pequenos. Já adqui- rimos uma nova sede. Pesquisamos bem, com calma, e escolhemos uma laje única de 1,2 mil m2 em edifício pró - ximo à Marginal Pinheiros e avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul de São Paulo. Pretendemos mudar no segun- do semestre. Ficaremos todos em um único andar, um único ambiente, o que fará aumentar a sinergia do pessoal. É possível fazer uma analogia da mu- dança física com a mudança na presi- dência da associação? A gestão do Sindipeças vem sendo muito bem-feita ao longo dos anos. A equipe joga muito junto, começan- do pelos conselhos, tanto o superior quanto o de administração. Todos estão comprometidos com a melhoria das condições do nosso setor. Além dis- so nossa diretoria é profissional, não é mais voluntária como acontecia há alguns anos. Nossa base de funcioná- rios também foi depurada, cada um conhece bem sua função, o ambiente é muito proativo. As decisões são toma- das em colegiado, democraticamente, respeitando a vontade da maioria. Em time que está ganhando não se mexe, então o objetivo é dar continuidade. Quais serão seus maiores desafios à frente do Sindipeças? Serão muitos. A indústria automotiva

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