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10 Dezembro 2021 | AutoData Entrevista a Marcos Rozen Otimista nato FROM THE TOP » MARCIO QUERICHELLI, IVECO Como o senhor recebeu a escolha pelos leitores de AutoData como Liderança Empresarial do Prêmio AutoData 2021? Este ano nós, aqui na Iveco, estamos colhendo gratas surpresas, e essa foi mais uma. Vivemos um momento re- almente muito especial e interessante, e esse reconhecimento foi fantástico. Obviamente tínhamos uma grande ex- pectativa, mas só a indicação já fora re- cebida commuita satisfação e orgulho. O senhor pode contar um pouco da sua carreira, especialmente antes da Iveco? Sou formado em engenharia mecânica e estou completando 37 anos no setor automotivo, dos quais passei 35 no Gru- po Daimler. Posso dizer que comecei nas categorias de base, dentro da fá- brica, por quase todas as áreas, desde manufatura e engenharia até qualida- de. Foi um privilégio começar assim, montando veículos, depois liderando equipes dentro da fábrica. Em 2011 fui desafiado a mudar um pouco meu es - copo e fui para a área comercial, como chefe de pós-vendas. Me encantei por esse lado do negócio. Mais tarde foi criada uma área de exportação de todas as marcas Daimler para América Latina e tornei-me o responsável. Viajei muito por diversos países e fiquei muito feliz quando a Iveco me convidou a voltar para atuar no mercado brasileiro. Ou seja: o senhor tem vivência muito clara não só da realidade do chão de fábrica como também das necessida- des e particularidades de diversos tipos de mercados e clientes? Sim, e o mais interessante é que todo o aprendizado que tive ao longo da car- reira consigo aplicar agora, com a teoria se transformando em prática junto a um momento de crescimento da empresa e de reconstrução da equipe e da es- trutura, com o spin-off das companhias que nos ajuda a ter um foco maior nos veículos comerciais, nos clientes. Muitas empresas atuam no mercado brasilei- ro, em todos os segmentos, com uma variação de gama que não se encontra na Europa, nem nos Estados Unidos nem na Ásia. É altamente competitivo. Na Argentina temos uma das maiores participações de mercado no mundo: somos os únicos produtores de veículos pesados lá e líderes de mercado há doze anos no segmento acima de 15 toneladas. Em setembro, durante entrevista para a edição especial Perspectivas, o senhor se mostrou bastante otimista e previu crescimento não só para 2022 como para os anos seguintes. Agora, no fim de novembro, a sensação é a mesma? O otimismo é nato. Há duas semanas me encontrei com o pessoal da rede e

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