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86 Outubro 2021 | AutoData M árcio Querichelli, presidente para a América do Sul da Iveco, se quiser apostar na loteria terá boas pos- sibilidades de ganhar. Ele conse- guiu iniciar na empresa exatamente em março de 2020, coincidindo justamente com o começo da pandemia da covid-19. Tinha uma passagem para ir a Belo Ho- rizonte, MG, e se apresentar à empresa em uma segunda-feira: voos cancelados e a seguir uma longa jornada em home office, conhecendo os novos colegas pela tela do computador. Isso, porém, não atrapalhou o proces- so: dezoito meses depois os resultados são dignos de comemoração. Em 2020, considerando caminhões de 3,5 T para cima, a Iveco cresceu 30% para uma que- da de mercado de 11%, e em 2021, até setembro, avançou 290% em mercado subindo 52%. E isso com uma importan- te mudança de mix: “A Iveco sempre foi conhecida como marca forte nos leves, mas hoje vendemos mais pesados”. Para o ano que vem a ideia é manter este ritmo acelerado: “Estamos investindo para isso, renovamos a linha de produ- to completamente, com vários modelos alinhados com a Europa e uma ótima relação custo-benefício”. No que diz respeito ao mercado em geral “em 2022 tende a continuar crescen- do. Muitos segmentos estão aquecidos, como o agronegócio e o comércio eletrô- nico. Estou muito otimista e não só com o ano que vem, mas também com os próxi- mos três, quatro, cinco anos. Precisamos disso. Temos uma demanda reprimida que já existia antes da pandemia”. Ele relata que a Iveco fez um grande estudo do comportamento do mercado nos últimos dez anos. 2012 e 2013 foram anos de avanço, com queda violenta em 2014 e de lá para cá, mas principalmente Por Marcos Rozen Feliz 2014! Iveco acredita que 2022 traga mercado de volta a patamar bem animador de vendas de caminhões, como o registrado há sete anos PERSPECTIVAS 2022 » IVECO Divulgação/Iveco/Gaspar Nóbrega

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