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70 Outubro 2021 | AutoData C om sua estrutura e quadros orga- nizados definitivamente a Stellantis não tem o que se queixar deste ano, apesar de todo o cenário atípico. Até setembro emplacou mais de 485 mil uni- dades e, com quase 33% de participação, lidera o mercado – são seus seis modelos no ranking dos dez mais vendidos, com destaque especial para a Fiat Strada, atu- almente o veículo mais comercializado no Brasil, com 85 mil unidades. Isoladamente a Jeep alcançou os me- lhores resultados de sua história no Brasil em um trimestre no período encerrado em setembro: 38,5 mil unidades vendidas e 8,3% de participação. No acumulado do ano são 112 mil e fatia de 7,6%. Na Argentina os números também são extremamente positivos: 82,5 mil veícu- los vendidos e igualmente a liderança de mercado, com quase 29% de participação. Por lá o Fiat Cronos é o modelo mais em- placado. Mas nem tudo, é claro, são flores, como diria um poeta. Neste começo de outubro a Stellantis colocou 1,8 mil trabalhadores da fábrica Fiat de Betim, MG, em layoff – suspensão temporária do contrato de trabalho –, por três meses. Antonio Filosa, presidente para a América Latina, observa que “foi uma necessidade para adequar o ritmo de produção à disponibilidade de suprimentos. Utilizaremos esse expediente no limite da necessidade para reequilibrar a manufatura”. Ele alega que a empresa está em “perí- odo de silêncio” e por isso não pode fazer projeções para este e o próximo ano, mas diz que “esta é uma crise sem preceden- tes, que preocupa tremendamente. Cer- tamente mudará a geografia da produção mundial de semicondutores. Continuamos trabalhando intensamente junto aos forne- cedores para garantir a maior regularidade possível. Acredito que o problema come- ce a se atenuar a partir da virada do ano, mas tudo indica que ainda se estenderá por 2022”. No âmbito macroeconômico Filosa diz PERSPECTIVAS 2022 » STELLANTIS Por André Barros e Marcos Rozen São tantas emoções Com os novos Fiat Pulse e Citroën C3 reforçando a gama Stellantis quer ter um 2022 tão vigoroso quanto 2021, em que lidera o mercado no Brasil e na Argentina Divulgação/Stellantis

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