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66 Outubro 2021 | AutoData A írtonCousseau, presidente daNissan Mercosul e diretor geral da Nissan do Brasil, é certamente umdos exe- cutivos do setor automotivo nacional mais empolgados com 2022: “Será um ano espetacular se conseguirmos superar a questão dos semicondutores. Temos dois anos de compra reprimida acumu- lados e uma demanda forte. Acredito que será muito bom, inclusive com um PIB um pouco acima do que o mercado financeiro está prevendo”. Em números isso significará sair de um mercado de 2,2 milhões de unidades em 2021 para pouco além de 2,5 milhões em 2021, ou seja, um avanço de dois dígitos. Cabe apenas uma pequena ressalva: a Nissan faz todos os seus cálculos utili- zando o padrão japonês de ano fiscal, ou seja, de abril a março emvez do tradicional janeiro a dezembro. É impossível deixar de comentar sobre os semicondutores, situação que o pre- sidente da Nissan considera responsável por “distorcer todo o mercado a ponto de prejudicar fortemente um dos segmentos mais vendidos, o dos compactos. Ainda viveremos incertezas. Também fomos afetados mas, dentro do contexto, ainda estamos bem. Em outubro trabalharemos o mês inteiro e com dois sábados extras, algo que não acontecia há muito tempo”. Muito bom, mas e emnovembro, como será?: “Aí só saberemos mais para a se- gunda metade de outubro. As decisões estão sendo tomadas de uma semana para outra”. Cousseau complementa alertando que “essa dificuldade de fornecimento de se - micondutores ainda deve persistir até a primeira metade do ano que vem, mas é difícil saber exatamente pois as próprias empresas fabricantes de chips não con- seguem nos passar uma projeção”. No universo Nissan em particular o lema é simples e direto: vender tudo o que se possa produzir. E a Nissan quer, exatamente, vender mais. Por isso as áreas Por Marcos Rozen O bom samba de uma nota só Nissan está tão satisfeita com a decisão de produzir apenas o Kicks em Resende que abrirá segundo turno em 2022 PERSPECTIVAS 2022 » NISSAN Divulgação/Nissan

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