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45 AutoData | Outubro 2021 Divulgação/Eaton marítimo e a escassez de semicondutores, uma vez que seus produtos têm muitos componentes eletrônicos e não há alter- nativas para reduzir conteúdo: “Nem todas as fábricas de semicondutores estão no mesmo nível. Algumas têm problemas de resina e outras enfrentam questões sanitárias, como na Malásia. Estamos cons- tantemente à procura de alternativas”. Os investimentos serão 30% maiores em 2022 e o plano é elevar em 5 pontos o índice de nacionalização e, assim, chegar a 65%. A ideia também é ampliar gradati- vamente as exportações até chegar a 50% da produção – na média hoje são 15%, que devem finalizar este ano em 18%. Apesar dos desafios nesta reta final de 2021 ele enxerga 2022 como um ano melhor: “Para nós está claro: o que está por vir será me- lhor diante do que já passou”. Antônio Galvão, presidente da Eaton América Latina, partilha do pensamento de Delich ao se considerar otimista, mas cauteloso. Espera que os resultados da empresa no ano que vem cresçam o do- bro do mercado, considerando que haja aumento de 10%. Ele lembra que este ano também houve paradas por falta de matéria-prima e produtos porque alguns dos fornecedores não estavam prontos para o forte reaquecimento da demanda. “A cadeia não foi totalmente testada no pós-pandemia. Os resultados têm tido muito soluços e se a previsão de mais au- mento da demanda para 2022 se concreti- zar temos receio do que possa acontecer à cadeia como um todo. Mas acreditamos muito emuma base de fornecimento local.” Ele afirma que a companhia faz grande esforço de localização de peças, hoje em torno de 60%, índice que deve aumentar um pouco no ano que vem para combater o problema da logística internacional. Hoje cerca de 30% da produção são exportados, porcentual que deve ser mantido. Galvão diz que a região é uma das que mais consome capital do grupo em termos de investimentos: “Localização, eficiência de processo produtivo com indústria 4.0 e P&D são al- gumas das razões que têm nos ajudado “ Localização, eficiência de processo produtivo com indústria 4.0 e P&D são algumas das razões que têm nos ajudado a crescer no mercado nacional.” Antônio Galvão, presidente da Eaton América Latina

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