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112 Outubro 2021 | AutoData HOMENAGEM A S STÉFANI » ARTIGO M e foi solicitado escrever um artigo sobre meu irmão, o jornalista S. Stéfani. Confesso que esta é uma missão difícil, visto a trajetória que tivemos juntos ao longo da vida, que me marcou muito até agora. Resolvi, então, dividir comvocês um pouco do que signi- ficou para minha pessoa tê-lo como irmão, amigo e, por que não dizer, mentor. Decidi começar chamando a atenção para a fotografia que escolhi para ilustrar este artigo, que foi tirada acho que em 1962 ou 1963 no Parque da Luz, em São Paulo, e que está guardada e exposta em um porta-retratos que tenho na sala de casa e ilustra bem a união que sempre tivemos ao longo da estrada que percor- remos juntos até agora naquilo que, tenho certeza, foi uma relação de muito carinho, amizade e respeito mútuo. Estivemos juntos por 63 anos. Neste tempo tivemos e dividimos muitas paixões comuns. Nosso pai nos ensinou a valorizar antes de tudo a família, a honestidade e o Corinthians e foram estes três valores fundamentais que pautaram toda a nossa vida, tanto profissional como pessoal. Tivemos também outras paixões comuns igualmente importantes e em- polgantes: amamos o jornalismo ético e bem-feito, a social-democracia, o Brasil, a indústria automobilística, o litoral Norte de São Paulo, a cidade toscana de Lucca – onde nasceu nossa família, na Itália – e, ao longo dos últimos 29 anos, AutoData. Este, por sinal, ocupou quase a metade das nossas vidas e merece destaque, por- Por Márcio Stéfani O S. Stéfani que só eu conheci que tenho a certeza de que, juntos, até em razão de termos trabalhado neste projeto desde o início, compusemos uma dupla de trabalho maravilhosa que, na prática, acabou quase que por ser a responsável por tornar viável a trajetória da empresa até este momento. Ele intelectualmente e eu comercialmente. Arquivo Pessoal

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