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104 Outubro 2021 | AutoData PERSPECTIVAS 2022 » IMPLEMENTOS E CARROCERIAS causa da consolidação da vacinação em todo o País, o que se refletirá em aumento de viagens de linhas normais e turísticas. As empresas também tiverammenos pre - juízos, pois conseguirammanter parte da frota parada, sem custos, ao contrário das prestadoras de serviços urbanos. Bisi acredita em expansão do PIB de 5%, em 2021, e de 2%, em 2022, com re- tomada do emprego: “Haverá reflexos na renda da população, que poderá investir mais em viagens”. O dirigente tambémobserva que os ur - banos sofrem forte concorrência de outras opções de transporte, como aplicativos, bicicleta, motos emesmo amovimentação a pé, além do home-office, que mantém as pessoas em casa: “Teremos mais pas- sageiros, isto é certo, mas as compras de veículos devem demorar a ocorrer, mes- mo com a frota envelhecida. Imagina-se recuperação a partir do terceiro trimestre de 2022”. O único segmento a apresentar recuo deve ser o de fretamento, que cresceu durante a pandemia pela necessidade de mais veículos para atender aos protocolos de distanciamento: “Com as flexibilizações a lotação plena será retomada, com so - bras de veículo. A alternativa será o uso em turismo eventual, como o religioso e de compras”. Omercado externo deve evoluir das 2,1 mil unidades previstas para 2021 para algo próximo a 2,7mil. Aconcretização depende da vacinação nos principais mercados, como Argentina e Chile, onde o avanço é efetivo. Mas Bisi projeta novos negócios na África, onde há projetos de mobilidade urbana como os deAngola e Burkina-Faso: “Mesmo com a expansão, ficaremos bem abaixo de volumes médios anteriores, de 4 mil unidades”. Em 2022 a cadeia de suprimentos seguirá como uma das preocupações, principalmente pela falta de capacidade de atendimento, pois os preços de insu- mos como plástico, aço e alumínio, que seguem elevados, devem sofrer quedas ou estabilizarem: “Itens como minérios e sucatas, básicos na produção de aço, já “ O setor de implementos rodoviários aprendeu que o mercado é cíclico, com quedas pontuais. Por isso há cautela mesmo nos momentos de alta, como agora.” José Carlos Spricigo, presidente da Anfir Divulgação/Anfir

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