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27 AutoData | Abril 2020 Divulgação/GM sobre a plataforma GEM, Global Emerging Markets, desenvolvida na China com apoio da engenharia brasileira com foco emmer- cados emergentes, a mesma dos Onix e Onix Plus. Mas o diretor de marketing de produto da GM, Rodrigo Fioco, garante não ser uma adaptação de SUV sobre um hatch: “É um SUV de verdade”. O pacote de segurança é parrudo: seis airbags, controle eletrônico de estabili- dade, assistente de partida em rampas, reforço nas estruturas com ligas de aço mais nobres e resistentes, sistema de fre- nagem autônoma e alerta de ponto cego. As tecnologias de conforto e comodi- dade estão representadas por wi- em - barcado, sensores de estacionamento frontais, laterais e traseiros com câmera de ré, multimidia com tela de oito polega- das capaz de parear dois smartphones via bluetooth simultaneamente e carregador de celular sem o. São duas opções de motor turbo três São cinco versões: Turbo MT 1.0 a R$ 82 mil, LT 1.0 a R$ 90 mil, Turbo AT 1.2, R$ 90,5 mil, LTZ 1.2, R$ 89 mil, e Premier 1.2, R$ 112 mil. Há ainda uma versão PCD, mais espartana, por R$ 56,9 mil. O objetivo GM é nada menos do que tornar o Tracker o SUV mais vendido do Brasil, com um mix equilibrado das ver- sões. Fioco aposta na própria base de clientes de Onix e Prisma, que, agora, buscarão subir um degrau. Por ser produzido no Brasil o Tracker tem, obviamente, mais itens locais do que sua geração anterior, importada, ainda que a fábrica mexicana recebesse peças de fornecedores brasileiros. A GM evitou fornecer um índice, mas Fioco garantiu ser superior a 70% nas pe- ças que considera “essenciais para um carro”, como faróis, lanternas, pastilhas, para-choque etc. A fábrica de São Caetano do Sul foi renovada e ampliada, agregando concei- tos de Indústria 4.0, para receber o novo Tracker. O SUVémontado na mesma linha do Joy, Joy Plus, Montana e Spin. Os in- vestimentos, de acordo com a companhia, foram de R$ 1,2 bilhão. A unidade ganhou novas células de injeção plástica com cor- te e ambagem, sistema automatizado de pintura de para-choques, AGCs, apertadei- ras eletrônicas, automação de aplicação da cola, pintura 100% automatizada e solda de plasma a laser, dentre outros. A princípio o Tracker produzido no ABCD atenderá demandas locais, mas está nos planos exportá-lo para mercados da América do Sul. agora é esPerar Em todo projeto existe uma ampla fase de planejamento e, quando as coisas es- tão chegando perto dos nalmentes, há o PONR, sigla para Point Of No Return, ou ponto em que não há mais volta, em tra- dução livre. O do Tracker não foi diferente. Pois a GM havia acabado de cruzar o PONR quando a crise do covid-19 estourou para valer por aqui, obrigando a adoção de quarentena. “Até então o plano do lança- mento vinha em uma execução mais do cilindros e câmbio: 1 litro, manual ou au- tomático, e 1,2 litro, só automático. Pelos cálculos da GM o Tracker manual con- some 14,8 km/l em trechos rodoviários e 13 km/l em perímetros urbanos, com gasolina, enquanto o automático obteve 13,7 km/l e 11,9k m/l respectivamente. O 1.2 automático registrou 13,5 km/l e 11,2 km/l: “É o mais econômico do segmento”, garante Fioco.

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